(ESTES APLAUSOS SÃO PARA ACIC QUE, NOTORIAMENTE, ESTEVE MUITO BEM)
De 01 de Dezembro até 06 de Janeiro, as ruas do centro histórico vão ficar mais encantadas com o som de melodias natalícias e acompanhadas com publicidade.
A realização da sonorização deste ano coube a uma firma de Mangualde, a “VER E OUVIR”, Audiovisuais, Lª.
Diariamente, nos últimos dias, o seu gerente, o senhor José Manuel Almeida, percorre as várias centenas de estabelecimentos comerciais da Baixa para angariar publicidade.
Já depois de ter contratualizado o spot para o meu estabelecimento, pergunto-lhe como está a correr a aderência dos comerciantes da Baixa, “olhe, para minha surpresa, muito bem mesmo –mostrando-me a extensa lista de firmas. Normalmente, os comerciantes, antes de se vincularem, querem saber quem está a fazer publicidade, quando lhes mostro a longa lista, a sua aderência é imediata. Com esta crise, sinceramente, até estou surpreendido” –remata o gerente da “Ver e Ouvir”.
Bom, os seus preços também estão em conta, tento, em jeito de provocação, fazê-lo “desbobinar”. "É verdade sim! Pode bem dizê-lo. Mas, tenho que sublinhar aqui o grande envolvimento, neste projecto, da ACIC (Associação Comercial e Industrial de Coimbra), sem o seu empenho, sem o “murro na mesa” do presidente do sector comercial, não teria sido possível”.
Tento então saber mais dados do negócio. “É assim: eu tenho um custo mínimo, que corresponde a uma parte, para assegurar o trabalho da montagem de fios e colunas de som. a restante, a outra parte, é ressarcida pela publicidade angariada”.
O Turismo de Coimbra, por quem aliás fui contactado, responsabiliza-se por 2/3 do total da montagem, que, segundo a sua interpretação, corresponde à sonorização da Ponte de Santa Clara, Largo da Portagem, Ruas Ferreira Borges, Visconde da Luz e da Sofia.
Então, e as outras ruas, as da chamada baixinha?, interrogo. Responde o gerente José Manuel, “aí é que está a pronta intervenção da ACIC, na responsabilidade do outro terço. É esta associação que vai pagar a sonorização destas ruas estreitas, sem a sua interferência só haveria sonorização nas ruas principais.
Continuando a questionar o gerente da “Ver e Ouvir”, interrogo se esta mais-valia para a Baixa está a ser bem-vista pela maioria dos comerciantes, “pela maioria está -felizmente para mim!-, mas há uma minoria que são intratáveis. Veja bem, houve um que, quando o abordei, me respondeu que o que lhe interessava eram as suas lojas nas grandes superfícies, “a Baixa que se f***, está condenada! O Encarnação, se quiser, que a salve!”
1 comentário:
Palmas realmente à notícia. Que vale só por si.
Agora falando um pouco desse exemplo final, que também vale por si só, pelos piores motivos. É triste, mas real. Existe gente assim e é precisamente desta gente que Coimbra não precisa de todo. O senhor está à espera de quê afinal? Que desapareça da Baixa então, de uma vez por todas e se deixe estar enfiado com as suas lojas nas grande superfície. E que tenha bom proveito. Precisamos é de gente com atitude, que tenha VONTADE E VITALIDADE para fazer renascer a baixa. Este senhor é perfeitamente dispensável. É por culpa desse indivíduo e outros que tais que os comerciantes da Baixa têm por vezes má fama.
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