Ontem, na Praça do Comércio, número 38, com pompa e circunstância para os muitos amigos, o Luís, a Conceição e a Teresa abriram uma nova loja, mesmo ao lado da Casa Confiança –este estabelecimento comercial de tecidos a metro, com sede na mesma praça, é talvez o maior ícone de memória de um comércio tradicional da Baixa que desapareceu. É um museu vivo. Parabéns aos seus proprietários que, contra ventos e marés alterosos, teimam em não se render. Estes colegas, embora estejam sediados na Casa Confiança há muitas décadas, em outubro de 2009 abriram uma bonita loja de decoração, ao fundo da velha praça, junto à Igreja de São Bartolomeu. Porém, porque felizmente os seus muitos clientes assim exigiram, era necessário um espaço maior e com mais luz, e assim, neste contexto, surge esta transferência de sede.
Se a outra já era bonita, comparativamente com a anterior, esta nova loja está um espectáculo. Não só porque os seus muitos artigos são de elevada qualidade, muitos deles de autor, assinados, mas a forma como foram expostos, está simplesmente um mimo. Embora deixe aqui algumas fotos, aconselho vivamente uma visita a este novo estabelecimento. Está lindo de mais. A Baixa precisa de estabelecimentos com artigos de qualidade assim. Estamos todos de parabéns.
Naturalmente para o Luís, para a Teresa e para a Conceição um abraço muito forte de desejo de muitas felicidades. Todos vivemos encadeados uns nos outros. Quando um elo desta cadeia cai, sem que o sintamos imediatamente, é um pouco de nós que se vai. Quando uma nova loja, como esta, renasce faz-nos sentir que a Baixa está viva e, como mulher bela e já entradota, continua a ser desejada. Para quem cá tem os seus negócios não pode deixar de ficar contente. Ainda bem que assim é. Boa sorte para todos.
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