Bruscamente, ontem, deixou-nos um grande defensor da causa
pública. Não o escrevo apenas agora porque Miguel Portas nos largou. Já o
escrevi antes. Não o conheci pessoalmente. Há cerca de um ano estive numa
palestra sobre economia na Casa da Cultura, em Coimbra, onde Portas estava
presente. Pela forma de expor os assuntos, pela voz pausada, pareceu-me um doce
de pessoa, um homem que, lutando pelos ideais em que acreditava, se batia pelos
mais frágeis e indefesos. Não tenho dúvida que Portugal e todos nós cidadãos
nacionais perderam um grande “advogado” no Parlamento Europeu. À Família
enlutada, os meus mais sentidos pêsames embrulhados numa lágrima de saudade.
Até sempre Miguel Portas.
Sem comentários:
Enviar um comentário