quarta-feira, 25 de abril de 2012

UM GRITO DE ALERTA

(IMAGEM DA WEB)

"Nós, Cidadãos Lusófonos, estamos fartos:
- estamos fartos de grandes proclamações retóricas, sem qualquer
atitude consequente.
- estamos fartos de ouvir que “a nossa pátria é a língua portuguesa”,
sem que isso tenha depois qualquer resultado.
- estamos fartos de escutar que a convergência lusófona é o nosso
grande desígnio estratégico, sem que depois se dêem passos concretos
nesse sentido.

Nós, Cidadãos Lusófonos, sabemos bem que a CPLP só faz o que os
Governos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa a deixam fazer
e, por isso, responsabilizamos sobretudo os Governos da Comunidade dos
Países de Língua Portuguesa pela inoperância da CPLP, 15 anos após a
criação. Muitos desses Governos parecem continuar a considerar que a
CPLP só serve para promover sessões de poesia – nada contra: sempre
houve na nossa língua excelente poetas. Mas a CPLP tem que agir muito
mais – não só no plano cultural, mas também no plano social, económico
e político.

A situação a que chegou a Guiné-Bissau é um dos exemplos maiores dessa
inoperância. Como o MIL há vários anos alertou, teria sido necessário
que a CPLP se tivesse envolvido de modo muito mais firme, para além
das regulares proclamações grandiloquentes em prol da paz,
proclamações tão grandiloquentes quanto inócuas. Como sempre
defendemos, exigia-se a constituição de uma FORÇA LUSÓFONA DE
MANUTENÇÃO DE PAZ para realmente pacificar a Guiné-Bissau e defender o
povo irmão guineense dos desmandos irresponsáveis e criminosos de
muitas das suas autoridades políticas e militares.

Dada a situação extrema a que se chegou, só agora a CPLP parece
acordar, ao propor “uma força de interposição para a Guiné-Bissau, com
mandato definido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, em
articulação com a CEDEAO – Comunidade Económica dos Países de África
Ocidental, a União Africana e a União Europeia”, bem como a “aplicação
de sanções individualizadas” aos militares envolvidos neste último
golpe militar – nomeadamente, a “proibição de viagens, congelamento de
bens e responsabilização criminal”.

Obviamente, nós, Cidadãos Lusófonas, concordamos com essas propostas.
Apenas esperamos que não cheguem demasiado tarde. E, sobretudo, que
não fiquem por aí. O apoio à Guiné-Bissau terá que se estender aos
mais diversos planos – desde logo, ao da Educação, da Saúde e da
Economia. É mais do que tempo que o povo martirizado da Guiné-Bissau
possa viver em paz, com acesso à Educação e à Saúde e com uma Economia
que lhe permita viver dignamente.

Nós, Cidadãos Lusófonos, exigimos isso. E por isso exortamos a CPLP a
dar, finalmente, passos concretos nesse sentido.

Subscreva e Divulgue aos seus contactos!!
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=cplpgb"

(RECEBIDO POR E-MAIL COM PEDIDO DE DIVULGAÇÃO)

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