Já aqui escrevi vários textos sobre a obsessão da normalização, vinda, como setas envenenadas, em directivas comunitárias. Todos estamos lembrados que esta mania securitária rebentou praticamente com costumes populares, como a matança do porco, e quase exterminou produtos regionais, como, por exemplo, as amêndoas de Portalegre.
Agora, num atentado à economia nacional que, aparentemente, ninguém se importa, os “burrocratas” de Bruxelas, com o argumento de que as galinhas estão infelizes, querem acabar com a produção de ovos que se vai fazendo por cá. A intenção desta medida, penso, está bem à vista. O que é de admirar é continuarmos impávidos e serenos a assistir a estes golpes-baixos e ninguém dizer: “BASTA! VÃO PARA O RAIO QUE OS PARTA! VÃO MANDAR NAQUILO QUE É VOSSO!”
Se calhar foi por isto mesmo que o Governo extinguiu o feriado de 1º de Dezembro, precisamente para que não haja um levantamento popular contra o invasor estrangeiro.
Triste miséria. Com embustes destes, embrulhados em defesa da saúde, dos animais e das pessoas, nós cidadãos nativos, cada vez mais, provocando fome e indigência, estamos à mercê deste tipo de exterminadores da nossa raça humana. O que eles querem mesmo é tornar-nos cada vez mais dependentes económica e financeiramente do exterior. Começa a fazer falta uma nova “Padeira de Aljubarrota” ou outra “Maria da Fonte”.
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