Para gáudio de todos nós, sobretudo quem aqui mora e desenvolve a sua actividade, a Baixa continua a ser um motor de propulsão, gerador de movimentos comerciais contínuos –aqui não posso deixar de lembrar que estamos perante a teoria do copo. Para quem já cá está há muitos anos o copo está meio vazio. Para quem vem de novo o copo está meio cheio. Quem tem razão? Não sei, nem interessa nada. Ainda bem que, no mínimo, há sempre duas verdades para conceituar a mesma realidade. É exactamente pela fé de quem vem de novo, pelo negar a baixar os braços, que o mundo pula e avança, não tenhamos a mínima dúvida.
E comecei a escrever este texto porque, nos últimos dias, abriram quatro novos estabelecimentos e outro estará prestes a receber clientes. Sintecticamente e sem entrar em grandes descrições, abriram duas lojas de compra de ouro, uma na Avenida Fernão de Magalhães, junto ao Hotel Oslo, e outra na Rua das Padeiras. Abriu um grande espaço, tipo supermercado, junto à Loja do Cidadão e com frente para a Avenida Fernão de Magalhães. Abriu uma loja de artigos decorativos, embora se trate de uma mudança de local, no caso, na Praça do Comércio e propriedade da Casa Confiança. E outro estabelecimento de oculista que estará proximamente a abrir portas, no caso, no Largo da Maracha.
Aos novos locatários e vizinhos, em nome de todos, se posso escrever assim, as maiores felicidades sem excepção. Quem arrisca, abrindo um estabelecimento, é porque precisa de ganhar a vida e, portanto, merece que a sorte lhe sorria.
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