Organizado pela Orquestra Clássica do Centro (OCC), mais especificamente pela sua directora, Emília Martins, uma das duas mulheres mais belas da cidade, realizou-se hoje, pelas 17h30, no Pavilhão de Portugal, ao fundo do Parque Verde, um "Café Concerto" em solidariedade para com o repórter fotográfico, António Figueiredo, que, há pouco mais de uma semana e naquele local de recreio, foi assaltado e ficou sem o seu ganha-pão, o material fotográfico, no valor de mais de 10 mil euros. Com o apoio incondicional do Diário de Coimbra (DC), a gala foi o possível e dentro dos que compareceram. Isto é, com a resposta pronta de quase todo o comando e “guerrilheiros” do DC em peso, muitos colegas jornalistas de todos os quadrantes, incluindo dois bloguers, juntando os músicos da OCC, conseguiu-se contar cerca de meia centena de amigos solidários com o nosso “paparazzi” mais conhecido da cidade. Entre os presentes estiveram o ex-Reitor Rui Alarcão, o ex-verador da Cultura Mário Nunes, a ex-sindicalista Fátima Carvalho, João Paulo Craveiro, Políbio Serra e Silva. O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, João Barbosa de Melo, assim numa visita relâmpago, como se tivesse ido inaugurar qualquer obra, distribuiu meia dúzia de sorrisos e efusivos apertos de mão, e, como nuvem em agosto, desapareceu rapidamente no horizonte.
Eram poucos mas muito bons. Para além de, monetariamente, cada um ajudar com o que pode, todos deram um abraço ao António, também conhecido por: “toparazzi”, simplesmente “Tó”, “Toninho” e “Figas”. Para além disso, Pedro Olaio, filho, pintor reconhecido da cidade e do mundo, ofereceu ao ofendido um quadro que irá ser leiloado, em oferta pública, pelo DC nos próximos dias.
Perante uma música de câmara de elevada categoria –e da beleza estonteante da senhora directora da OCC, volto a repetir-, a oferta de um chá, acompanhado com bolo caseiro, os vários presentes, nomeadamente Nuno Nossa, director-adjunto do jornal e ali moderador, deixou bem claro que a insegurança que atravessa a cidade não pode continuar. “Alguém tem de fazer alguma coisa, seja a PSP ou a Polícia Municipal. A Coimbra tranquila que conhecemos está a desaparecer. São os roubos aqui no Parque Verde aos vários músicos da OCC, é na Avenida Sá da Bandeira, é na Baixa”, disse Nuno Nossa.
SERÁ QUE BARBOSA DE MELO É PRESCIENTE?
Toda a gente sabe que político partidário está sempre preparado para tudo, e quando não está faz uma retirada estratégica. Mesmo assim, não se sabe o que levou Barbosa de Melo a abandonar o Pavilhão de Portugal tão rapidamente quanto possível. Houve quem aventasse a hipótese de, perante a discussão da insegurança na cidade e mais propriamente no Parque Verde ter medo de ali ser assaltado e o melhor era não correr riscos, ou, então, não gostar de ficar com as orelhas a arder. Sobretudo porque não havia nenhum bombeiro de serviço preventivo ao local. Ora, portanto, como vale mais prevenir do que remediar, poderia ter sido mesmo esse o motivo do dar de “frosques” do presidente.
Quanto à notada ausência de grandes políticos da nossa praça, bom, não é de estranhar. Estavam todos a estudar os possíveis candidatos autárquicos para o ano. Como estamos em época de exames… está explicada a ausência.
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