UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)

Marco deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)":







 Este blogue não serve para entrar em diálogo, mas o meu comentário ao seu post sobre as greves foi apenas para dar a minha opinião sobre o assunto, ou não posso ter uma opinião diferente? Claro que gosto de viver em democracia, mas não aquela que os senhores defendem. Eu, igualmente, não me deixo influenciar por partido nenhum, por isso mesmo, não milito nem pertenço a nenhuma organização política. Acerca do 25 de Abril ter sido feito com cravos, o sr. Jorge Neves não é o único desiludido, outros seus colegas de partido como Fernando Rosas admitem o recurso às armas para atingirem o «socialismo democrático» que pretendiam para este país, mas que a larga maioria da população rejeitou. Por último, não vou mudar de país nem vou deixar de emitir a minha opinião, mesmo que não goste, por favor, respeite-a, é que o PREC foi em 1975.
Abraço,
Marco

P.S. -Agradeço, amigo Luís, por publicar alguns dos meus comentários. Agradeço, também, o seu sentido…

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NOTA DO REDACTOR: Amigo Marco, este blogue não será melhor nem pior que outro qualquer. Apenas tento que seja diferente, pelo menos no sentido de dar voz a todos, independentemente de credos ou outra qualquer forma de pensar ou estar. Já uma vez lhe respondi que para mim não há opiniões masters. Cada um tem a sua e, dentro da subjectividade e legitimidade, procurará rebater os argumentos contrários. Na parte que me toca, não preciso de lhe dizer isto -mas pode ser que o tranquilize- não sou de direita, nem de esquerda. No campo ideológico onde me coloco? Interrogará? Em lado nenhum. Sou simplesmente liberal -Claro que os especialistas na matéria dirão que quando alguém se afirma não ser nem de direita, nem de esquerda, logo, por inerência, é de direita. Pronto! A levar em boa conta os seus doutos conhecimentos, então serei de direita. Mas isso é para eles. Para mim, continuarei a pensar da mesma forma, como quem diz, com a minha cabeça. Há premisas na esquerda que concordo e defendo e outras na direita que também me identifico. E depois? As pessoas para serem cidadãos precisam de rótulos? Se deixassem de ter nome ou número fiscal deixariam de serem pessoas? Não! O "ser pessoa" está muito mais além do que meras convenções de cidadãos.
 Fugi um pouco ao tema -creio-, mas isto para lhe dizer que não precisa de rotular este blogue disto ou daquilo. Este espaço de tertúlia -que me dá muito gozo fazer- será sempre o resultado dos desabafos que pessoas como o senhor, o Jorge Neves ou outro qualquer, quiserem. Para mim, como "administrador" -bonito este epíteto, até me sinto importante-, limito-me a dar voz a quem escreve para cá -isto dentro de algum respeito mínimo. Já me chamaram tantos nomes nos comentários, que até já nem ligo, pelo contrário até me diverte. Para mim, quem escreve para aqui, tanto me faz que seja fascista -desde que não se apele à violência armada-, como radical de esquerda maoísta-marxista-leninista. Cada um come do que gosta e, pensando subjectivamente, expressa-se conforme pode, souber, e quiser.
 Tento não interferir na opinião de cada um. Se o fizer, tal como o senhor, é argumentando com base na minha forma de estar na vida.
Para terminar, se permite amigo Marco, a ideologia de cada um, para mim, vale tanto como uma camisa que gostava imensamente, mas, coitada, de podre, tive de a substituir por outra. Tudo é dinâmico nesta vida...tudo sem excepção.
Abraço.
Luís Fernandes