sábado, 6 de março de 2010

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)



Marco deixou um novo comentário na sua mensagem "A COLUNA DO JORGE...":







 Bom dia Luís. Se me permite comentar o post publicado acerca das greves, gostaria de comentar algumas afirmações nele expressas. A greve é sem duvida um direito de todos os trabalhadores. Um direito que deve ser exercido de uma forma correcta e que provoque o mínimo de prejuízos e problemas à sociedade e a todos os cidadãos. Ou seja, é um direito a utilizar de uma forma responsável e não a qualquer pretexto, correndo o risco de ter o efeito contrário ao pretendido. «...No caso do Estado, sendo este patrão, é um acto político.», é verdade, em Portugal as greves desde sempre foram um acto político, usado sempre pelos mesmos. Sindicatos ou centrais sindicais (realço a CGTP) que não têm como objectivo defender os trabalhadores, são sim braços e apêndices políticos de partidos, (como o PCP, por exemplo) utilizados para fazer oposição aos governos eleitos. Consequentemente, a maioria dos grevistas são «usados» por organizações políticas para fazer pressão e destabilizar a administração central. «Os mecanismos não existem», não é bem assim, mas estou de acordo que são insuficientes e deveria ser revista a regulamentação jurídica desta matéria. De forma a proteger o resto da população que não tem opções quando determinados serviços públicos paralisam. «Não interessa se as exigências são possíveis»!!! Eu, pelo contrário, acho mesmo que exigências absurdas, como na greve dos SMTUC, um subsídio de 14 meses quando se trabalham onze. O prejudicar deliberadamente a população e pequenos comerciantes, deveria ter um tratamento adequado, pois são formas abusivas de efectuar greves. Não se devem prejudicar «terceiros» em proveito de um reduzido grupo ou classe de trabalhadores. «Os mais prejudicados...ter de fazer o trabalho do dia anterior», isto só para rir. Eu vejo a preocupação e rapidez de grande parte dos funcionários públicos em despachar trabalho. Posso dizer que esta semana fui obrigado a pedir 2 vezes o livro de reclamações, uma num serviço da Loja do Cidadão, e outra na CMC, Câmara Municipal de Coimbra, devido á forma como fui atendido nos SMASC, Serviço Municipal de Águas e Saneamento de Coimbra -curiosamente devido á «rapidez» e educação de funcionárias. Em conclusão, a greve é um direito para se utilizar de uma forma responsável, por razões válidas e plausíveis, e principalmente não prejudicando os cidadãos. Porque o usual é tentar atingir o máximo de pessoas possível. Será isto responsável? Isto é fazer política?

Abraço,
Marco

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RESPOSTA DE JORGE NEVES: Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)":


  Caro Marco, não está em causa as exigências absurdas ou não, mas sim a falta de palavra do sr.º Presidente da CMC, que prometeu (o que não podia) mas prometeu só para ganhar mais uns votos. As greves são feitas para além de exigirmos melhores condições, não perdermos o que o Salazar deu, como está acontecer neste momento, digo-lhe mais neste momento o Estado deve-me quase 8000 Euros, não paga nem após o tribunal o ter obrigado a isso. Claro que a greve tem de prejudicar terceiros, já bastou o 25 de Abril ser feito com cravos. Já agora também tem a UGT sempre a assinar acordos com o Estado. Sabemos muito bem porquê. Se não gosta de viver em democracia e respeitar as ideias dos outros só um caminho a seguir, trocar de país. Eu por mim não me deixo influenciar por partido algum e muito menos silenciar seja por quem for. Já agora os funcionários públicos tem um ordenado mínimo inferior ao ordenado mínimo nacional, e não tem direito a subsídio de desemprego. Para finalizar descontam mais 1% do que no privado.

3 comentários:

Anónimo disse...

Caro Nuno, não está em causa as exigencias absurdas ou não, mas sim a falta de palavra do srº Presidente sa CMC, que prometeu (o que não podia) mas prometeu só para ganhar mais uns votos.As greves são feitas para alem de exigir-mos melhores condições, não perder-mos o que o Salazar deu, como está acontecer neste momento, digo-lhe mais neste momemto o Estado deve-me quase 8000 Euros, não paga nem após tribunal o ter obrigado a isso.Claro que a greve tem de prejudicar terceiros,já bastou o 25 de Abril ser feito com cravos.Já agora tanbem tem a UGT sempre assinar acordos com o Estado, sabemos muito bem porque.Se não gosta de viver em democracia e respeitar as ideias dos outros só um caminho a seguir, trocar de país, eu por mim não me deixo influenciar por partido algum e muito menos silenciar seja por quem for.Já agora os funcionarios publicos tm um ordenado minimo inferior ao ordenado minimo nacional, e não tem direito a subsidio de desemprego,para finalizar descontam mais 1% do que no privado.

Anónimo disse...

Nunca pensei em mim como um radical, sou um tipo com ideias de esquerda, mas não de esquerda capitalista, como a que tem o nosso Governo para nossa ruína.
Sentei-me analisar e cheguei às seguintes conclusões.
Sou radical em alguns aspectos da minha vida, fumo, gosto do fumo, gosto que fumem ao meu lado, respeitando sempre quem não gosta, e por isso sou contra de banirem o fumo dentro de zonas fechadas, como escritórios, restaurantes, cafés, discotecas, sem respeitarem o espaço de quem fuma.
Não consigo ter uma atitude de meio-termo em relação às pessoas, ou gosto ou não gosto. O mesmo em relação ao amor, quando amo, amo totalmente, sou de extremos.
O mesmo se passa em relação ao futebol, ao regionalismo, à política. Adoro Coimbra, sou defensor apaixonado do regionalismo bem estruturado, detesto a nossa politica e quem vive á custa dela.
Detesto, não, odeio quem se ache superior aos outros, quer seja intelectualmente, quer seja pela beleza, quer seja pelo dinheiro que tem.
Odeio incompetência, desleixo, favores, corrupção, droga, pedófilos e um conjunto de outros crimes que me enojam.
O problema é que eu podia ter estes ódios e amores, e não seria radical por isso, mas sou radical na forma como falo delas, como me emociono, como as vivo. Irrito-me, zango-me, choro, grito, discuto, amo, tudo para defender o que penso ou sinto.
Bem me esforço por muitas vezes ser comedido, mas o radicalismo vem ao de cima e expludo, muitas vezes arrependo-me da força, do tom de voz, mas nunca do que digo, defendo e acredito.
Hoje em dia, tento provocar esses assuntos, porque os vivo, como cidadão, pai e contribuinte nisso o meu canto virtual têm me ajudado imenso, pois descarrego nas palavras as emoções que sinto, e depois fico melhor, até algo me irritar novamente, e aí lá venho e escrevo, e como a escrever tenho que estar mais calmo, senão não se entendia nada, acabo por me conseguir controlar melhor no meu "radicalismo"
É o que dá ser emocional na forma de abordar a vida.

Anónimo disse...

Este blog não serve para entrar em diálogo, mas o meu comentário ao seu post sobre as greves foi apenas para dar a minha opinião sobre o assunto,ou não posso ter uma opinião diferente?Claro que gosto de viver em democracia,mas não aquela que os srs. defendem.Eu igualmente não me deixo influenciar por partido nenhum,por isso mesmo não milito nem pertenço a nenhuma organização política.Acerca do 25 de Abril ter sido feito com cravos,o sr. jorge Neves não é o único desiludido,outros seus colegas de partido como Fernando Rosas admitem o recurso ás armas para atingirem o «socialismo democrático» que pretendiam para este país,mas que a larga maioria da população rejeitou.Por último,não vou mudar de país nem vou deixar de emitir a minha opinião,mesmo que não goste,por favor,respeite-a, é que o PREC foi em 1975.
Abraço,Marco
P.S.-Agradeço amigo Luís por publicar alguns dos meus comentários,agradeço,também,o seu sentid