Marco deixou um novo comentário na sua mensagem "UM QUARTETO EXCEPCIONAL":
É verdade Luís, quando me dirigia para o trabalho depois do almoço deparei-me com este grupo, e o som que se ouvia de tão belo que era, obrigou-me a parar. Comentei com quem me acompanhava que pela forma como tocavam deveriam ser músicos com alguma formação. O senhor sabe mais alguma coisa sobre eles? Um aparte a estes que embelezam as nossas ruas não me importo de dar um contributo, esmolas não!
Marco
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NOTA DO REDACTOR: Concordo consigo que são verdadeiramente bons executantes.
Respondendo à sua interrogação, não sei muito mais do que escrevi. Uma das senhoras expressava-se em inglês. Acontece que não simpatizo nem um bocadinho com a língua britânica. Já tentei aproximar-me dela, seduzi-la com ajuda e tudo, e, ao que parece, entre nós há uma incompatibilidade visceral. Não tenho bem a certeza, mas, quando em novo, tive uma namorada francesa. Provavelmente, apaixonei-me pela rapariga e pela língua-mãe dela. Ficou gravada na mente…sei lá! E ainda: há mais de um século –porque já sou muito velho- frequentei a antiga escola de Sidónio Pais –agora Jaime Cortesão, junto ao mercado- e também, nessa altura, só tive francês.
Isto tudo para lhe dizer que o meu inglês é pior que aquele que se pratica nas docas de Alcântara. É tão bom ou tão mau que quando comecei a falar com a senhora instrumentista de violino, deste magnífico quarteto, subitamente foi acometida de uma pressa inopinada para começar a tocar. Seria da minha cara? Hum…não creio. Às tantas foi mesmo o maldito inglês que não vai à bola comigo. Só pode…!
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