Encerrou no último fim-de semana, de 31 de
Janeiro, a Pastelaria Chiado, com padaria e café, no Edifício Azul, no Largo
das Olarias, em frente à Loja do Cidadão. De concreto não se sabe o motivo mas
pode especular-se. Segundo um vizinho, que pediu o anonimato, “na sexta-feira da semana passada estava aberta. À noite esteve cá um funcionário a pedir trocos –no Sábado já estava encerrada. Na segunda-feira,
logo a seguir, os jornais da cidade anunciavam que no fim-de-semana a “ASAE
fecha padaria sem higiene e abre 24 processos – No dia dos 10 anos, ASAE
fiscalizou 83 casas comerciais na cidade e instaurou 24 contra-ordenações”.
Continuando a citar o Diário de Coimbra, “A Autoridade de Segurança Alimentar e
Económica (ASAE) encerrou uma padaria em Coimbra, por falta de higiene, motivo
que levou igualmente à “suspensão parcial de um estabelecimento de restauração
e bebidas” da cidade”. Continua o confinante, “por falta de higiene, posso garantir, não foi de certeza. Eles tinham
muita limpeza. Eu comprava lá o pão todos os dias! Se a ASAE tiver alguma coisa
a ver com o encerramento, às tantas foi por falta de uma qualquer licença. É
chato, sabe? A ser assim, sem colocar em causa o trabalho da ASAE porque, de
facto, não sabemos o que se passou, acho que esta fiscalização deveria ter
outra contenção. O estabelecimento abriu há uma série de meses e a gerência estava a
pagar uma renda à volta de 1000 euros. O que vai acontecer aos 5 empregados? Para
o desemprego, é claro! Isto faz-me doer a alma. É mais um candeeiro que se apaga
aqui, na Rua dos Oleiros. Olhe aqui à volta. Veja! São só lojas fechadas! Quem
está aberto, como eu, não faz outra coisa senão chorar. Já não dá para as
despesas!”
Outro vizinho, de um estabelecimento próximo, à
minha pergunta se a Pastelaria Chiado tinha encerrado de vez, disse o seguinte:
“encerrou sim! Mas não sei o motivo. Ouvi
dizer que a gerência que estava a laborar lá não abre mais! Estão a ver se
conseguem chegar a acordo com um funcionário que trabalhava lá para ele tomar as rédeas do negócio. É muito chato,
sabe?! Oxalá volte a reabrir. Faz tanta falta aquela esplanada com o Sol sempre
a beijá-la!”
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