Hoje alguns colegas, talvez
pensando que eu serei presciente, ou talvez que tenho pouca vergonha para
perguntar, interrogaram-me sobre o facto de a sapataria Valise, na Rua Adelino
Veiga, desde manhã, se encontrar com papéis nas montras e a ser esvaziada do
recheio. Alguns enfatizavam: “ó pá, já viste?! Não me digas que a Valise
encerrou uma das suas duas sapatarias na rua do poeta morto?! “C’um” caraças, se
continua assim, um dia destes, aquela artéria é um verdadeiro cemitério de
lojas encerradas?!”
Fui então indagar, falei com um
funcionário da casa –que não vou identificar e que me disse o seguinte: “não
senhor! Não vamos nada fechar! O que acontece é que iremos fazer uma
remodelação e abrir outra vez com sapatos!” –eu insisti, mas é mesmo verdade o
que me contas? “Claro que sim! Posso garantir-te que vai reabri com sapatos e
connosco na mesma aqui.”
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