Anónimo deixou um novo comentário
na sua mensagem "EDITORIAL: A RAZÃO DA FORÇA BRUTA":
Não vou comentar a situação da alegada agressão porque é tão disparatada e absurda que nem merece comentário.
Mas o que me chamou atenção foi o valor da renda. São estas diferenças de valor das rendas praticadas na Baixa que me deixa perplexo. Os arrendamentos, sejam de espaços comerciais ou de habitação, praticadas no centro da cidade vão de alguns euros aos milhares. Este empresário estava a prestar um serviço à zona. Investiu, criou empregos, e pedindo ajuda ao senhorio, o que fez este? Com o senhor Shaid à beira do abismo, empurrou-o, exigindo a renda em atraso (a que tem direito, note-se). Pelo que parece o homem apenas queria uma renegociação de modo a manter o restaurante e os empregos criados. Por outro lado existem senhorios a receber rendas de míseros euros. Tem de se fazer algo em relação aos arrendamentos na Baixa da cidade e acabar com as rendas miseráveis. Mas, por outro lado, tem de haver bom senso e não exigir valores milionários a quem cria empregos numa altura de recessão económica como esta. Que tal dar um «subsídio» de renda aos empresários? Vejo a segurança social a pagar rendas a pessoas que a gente sabe que nunca contribuíram para o erário público. Que passam o dia a deambular pelas ruas, não á procura de trabalho mas de tasca em tasca. Acho mesmo que um investidor que desse emprego a pelo menos 10 pessoas deveria ter direito a uma renda simbólica, em que o Estado pagaria o resto ao senhorio, pois ficaria mais barato do que pagar subsídios de desemprego ou Rendimento Social de Inserção aos funcionários do empreendedor. Sei que é uma ideia disparatada, mas foi o que lembrei! O que queria chamar à atenção é o fosso enorme das rendas praticadas, entre novas e antigas, na Baixa da cidade.
Abraço, Luís.
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