(Imagem da Web)
"MEDALHA DE OURO DA CIDADE PARA A ACADÉMICA" -HOJE TÍTULO DE PRIMEIRA PÁGINA NOS JORNAIS LOCAIS.
Há dias uma amiga, no Facebook, inscreveu-me num grupo onde pedia ideias novas para Coimbra. Escrevi o que vai a seguir. Talvez faça sentido. O que acha o leitor? Ora leia!
Gosto de ti, Liliana. É com esse
sentimento que vou inaugurar o teu mural de “ideias para Coimbra”. E escrevo
isto porquê? Porque já todos, pelo menos quem escreve e gosta da nossa aldeia,
apresentámos tantas imaginações e ninguém as apanha –se ao menos nos dessem a
possibilidade de as concretizar ainda vá que não vá. Mas não, nem fazem nem
deixam fazer, nem colocam a mínima possibilidade de outros realizarem as suas próprias
ideias. Eu sei do que escrevo. Isto para te dizer, que se não fosses tu, podes
crer, não escreveria nada. Estou extenuado! Uma pessoa cansa de andar
continuamente a tentar responder às solicitações apresentadas, pelo poder
político e outras capelinhas, assim num certo discurso: “a participação cívica
é muito importante. Os cidadãos não participam na vida pública”, e blá, blá, blá!, mas quando respondemos
ninguém quer saber. É assim um convite formal às moscas do costume.
Bom, depois de lamuriar um bocado
–porque a lengalenga do choradinho também faz parte do criador-, vou então
apresentar uma ideia para elevar a nossa autoestima de coimbrinha. Como sabes,
todos os anos no 4 de Julho, Dia da Cidade, se distribuem umas medalhas de ouro
a uns tantos poucos. Ora, em tempo de crise, a meu ver, é um disparate –aliás,
ainda se corre o risco de um dia destes as encontrarmos aí no “prego”, como
quem diz, nas modernaças lojas de ouro. Então, para acabar com isto, e para que
esta homenagem seja eterna, sugiro que, na linha de Hollywood, ao longo das
Ruas Ferreira Borges, Visconde da Luz e Sofia, nas margens, junto às lojas, se criasse o
“Passeio dos Históricos”. A todos os cidadãos que se notabilizassem na cidade
seria concedida a honra de ter uma estrela com o seu nome na calçada. Chamo
atenção que contrariamente ao que hoje se faz para atribuir as medalhas –que é
proposto pelo executivo ou pela Assembleia Municipal e, o acto, tem uma eivada
carga partidária, ou futebolística-, para figurar no “nosso” passeio da fama era preciso os
munícipes da cidade comparticiparem nesta eleição. Teria mesmo de ser uma
envolvente grandiosa e muito para além do costume e da norma de atribuir um
nome numa rua, por exemplo.
Pronto! Já cumpri a minha
obrigação. Se gostares, leva lá isto ao conhecimento de quem manda. Se não
gostares, o que também é natural, deixa cair. Abraço.
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