Contrariamente a outros anos passados, o dia de hoje, de sexta-feira santa, está a ser muito morno. Os habituais turistas espanhóis, este ano, fossem lá pelas razões do pagamento nas Scut’s ou outros, fizeram um manguito e, comparativamente, poucos circulam pelas artérias da Baixa. De um modo geral, pelas lojas vazias, o comércio não está a vender, nem a nacionais nem a turistas estrangeiros.
Pelo que me foi dado perceber, os estabelecimentos que, durante todo o dia, sempre tiveram clientes foram os cafés. Como uma sombra de um passado que demorará a voltar, restam alguns turistas nas esplanadas e onde o sotaque se torna notado.
A meio da tarde o Café Santa Cruz está bem composto. À pergunta como estava a correr o dia, num desabafo, um funcionário respondeu assim: “este ano está muito mais fraco. Nem tem comparação. Mas, pronto…”
Lúcio Borges, da Brasileira, à hora do almoço, respondendo à mesma questão, enfatizava assim: “não sei o que se passa este ano. No ano passado, a esta hora, já tinha vendido meia centena de ninhos, até agora só vendemos 5. Felizmente, embora com altos e baixos, de um modo geral a Brasileira está a trabalhar muito bem, mas, quanto à venda de bolos de aniversário está mesmo muito fraco.”
1 comentário:
Sábado, 15h47m . Clientes zero
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