segunda-feira, 23 de agosto de 2010

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)


(IMAGEM DA EXTRAORDINÁRIA FEIRA ANTIGA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS, REALIZADA EM MAIO ÚLTIMO)




Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)": 
 
Bom artigo amigo Luís e bom comentário amigo e presidente Clemente. Se me permitem e sem ofensa, também me considero “tolo” e por isso me junto ao vosso dueto, espero que mais o façam também, todos os “tolos” que defendem a Baixa são bem vindos.
Em relação à Feira de profissões antigas, podem contar com a minha colaboração e divulgação da mesma, caso seja necessário tenho comigo um Alvará único na cidade (salvo erro) de Taberna, ou seja copos em vidro desde a medida mais pequena à maior todos aferidos (penso que é assim que se diz). Pena as tascas típicas terem desaparecidos todas da sua forma tradicional.
Um abraço a ambos. 

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NOTA DO EDITOR:

 Começo por lhe agradecer a sua participação, aliás prestimosa como sempre, nesta conversa escrita a defender o que é melhor para a Baixa de Coimbra.
Quanto à sua oferta, é evidente Jorge, nem é preciso o amigo disponibilizar-se, eu sei que todos podemos contar consigo, e se este projecto for mesmo em frente, pode ter a certeza de que irei bater à sua porta. É claro que todas as pessoas que gostem da Baixa serão necessárias para ajudar e serão bem-vindas, sem excepção.

Quanto ao seu “Alvará” vou fazer uma pequena rectificação. Espero que não leve a mal, faço-o apenas na minha condição de “centenário”. Como sabe a idade, para o bem e para o mal, é um posto. Neste caso, devido à minha experiência empírica, vou então contar o que é o “Alvará” e o que são essas medidas aferidas em vidro:

Um Alvará é uma licença, um título, passada por uma autoridade, que confere ao seu possuidor certos direitos ou privilégios a particulares ou a sociedades. No caso em apreço, de taberna, é outorgado pela câmara municipal, depois de serem ratificadas certas premissas obrigatórias por outras entidades.
Já agora, para me colocar num píncaro, armando-me em intelectual de pacotilha, adianto que provém do árabe “al-bará”, carta ou cédula assinado pelo rei sobre negócios de interesse público ou privado.

As medidas em vidro de que fala, foram obrigatórias em todos os estabelecimentos de venda de bebidas a copo até cerca de 1990. Era um conjunto de copos aferidos –marcados com a quantidade e aceites como medidas universais-, desde o mais pequenino até um litro. Também tenho essas medidas e muitos outros objectos referentes a esses simpáticos espaços de tertúlia. Aqui.



1 comentário:

Jorge Neves disse...

Obrigado pela informação, sempre fiquei a saber mais algumas coisitas, quando me referi em ter essas medidas aferidas, queria dizer que segundo o DrºPaulino, era a unica Tasca na cidade a funcionar que ainda os tinha.