A FORÇA DA NATUREZA
Perante vultos a passar
na velha Rua das Padeiras,
irrompem as arruadeiras,
magnólias para acalmar;
Os botões a fervilhar
em brutalidade de vida,
mostra e até convida,
uma pessoa a pensar;
Gira tudo em velocidade,
como se amanhã morresse,
e nunca mais se atrevesse
a olhar para a mocidade;
Mas a Natureza é exemplar,
naquela força misteriosa
que é pouco contagiosa,
àquela gente a passar;
Pode haver um terramoto,
ou até um cataclismo,
sem qualquer artificialismo,
renasce das cinzas do esgoto;
Faz parte da Biosfera,
mas só para quem quiser ver,
não é por árvore desaparecer
que se acaba a primavera.
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