Marco Pinto deixou um novo comentário na sua mensagem "A GERAÇÃO À RASCA DE 1950":
Muito interessante este texto. Uma análise social bem estruturada e fundamentada. Demonstra que na escrita a simplicidade é a melhor maneira de expor as opiniões sobre determinados assuntos. E quem escreve sabe da dificuldade que é conseguir essa simplicidade e objectividade.
Devido à minha profissão falo com muitas pessoas, de variadas idades, de diferentes capacidades financeiras, etc. (estas 3 letrinhas dão muito jeito quando se escreve). E muitas delas soltam afirmações como: «antigamente não era nada disto, havia mais respeito...», «sabe o que lhe digo? O Salazar faz cá muita falta…», «o que era preciso… era outro como o dr. Salazar…», etc. (outra vez as 3 letrinhas).
Devido à minha profissão falo com muitas pessoas, de variadas idades, de diferentes capacidades financeiras, etc. (estas 3 letrinhas dão muito jeito quando se escreve). E muitas delas soltam afirmações como: «antigamente não era nada disto, havia mais respeito...», «sabe o que lhe digo? O Salazar faz cá muita falta…», «o que era preciso… era outro como o dr. Salazar…», etc. (outra vez as 3 letrinhas).
Este texto dá-me vontade de tirar umas fotocópias e ter à mão para dar quando necessário. Por aqui se vê que a nossa memória é muito susceptível de influências exteriores. É selectiva. Só nos lembramos do que nos «interessa», daquilo que nos dá jeito para exprimir determinada opinião em determinado momento. E a jovem sexagenária explica isto muito bem com exemplos concretos. O maior exemplo é o facto deste texto ser impossível de publicar no tempo da “outra senhora”. No tempo em que havia mais respeito, no tempo em que eram todos felizes e que havia mais educação, etc. etc. (outra vez as três letrinhas!)
Abraço.
Abraço.
Marco
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