quarta-feira, 24 de agosto de 2011

COMEÇOU A CAMPANHA ELEITORAL AUTÁRQUICA

(Imagem de Leonardo Braga Pinheiro)




 Com este texto no Diário as Beiras de hoje, tudo leva a crer que a campanha para a eleição do próximo candidato à Câmara Municipal de Coimbra dentro do Partido Socialista (PS) já começou. 
A menos de dois anos do sufrágio –será em 2013-, tudo indica que os galos locais, dentro deste grande partido, já começaram a afiar os bicos.
Dá para ver que não haverá unanimidade em torno de Carlos Cidade, líder da Concelhia, que se começava a posicionar para ser o próximo pretendente à cadeira do poder na Praça 8 de Maio.
O que acho graça –eu, que sou um anónimo ignorante que pouco sabe, e, dentro deste minimalista universo, recolho a informação nos jornais-, sem graça, é o aproveitamento político que muitos correligionários deste vereador do PS na autarquia querem fazer render. A todo o custo, querem fazer recair o ónus do suicídio do funcionário sobre Carlos Cidade.
Estou à vontade para escrever o que me der na real gana. Não faço parte do leque de Amigos, com letra Grande, deste edil, para além disso também não sou socialista. O que acho aqui do meu canto de observador discreto é que este homem, que foi eleito para defender os interesses da coisa pública, está a ser muito maltratado por muita gente e, sobretudo, pelos seus pares. É saliente a falta de apoio da estrutura socialista, distrital e concelhia, na cidade dos estudantes.
Se tivessem razão, ainda vá que não vá. Porém, estão a ser injustos e calculistas na sua apreciação. Carlos Cidade, dentro da competência para que foi eleito como oposição, não fez o que tinha a fazer na reunião do executivo? Por acaso, lá nessa reunião, nomeou o nome do réu? Mais ainda, considerando que 600 euros é pouco, onde começa a importância ideal para poder ser denunciada no executivo? Talvez 1000? Talvez 5000 euros?
Há por aqui muita hipocrisia à mistura, não há? Está-se a misturar alhos com bugalhos intencionalmente. Como já escrevi aqui anteriormente, uma coisa é o cuidado que as grandes empresas deverão ter com casos como este e a morte do infeliz suicida que pôs termo à vida por 600 euros, outra é o desempenho de Carlos Cidade na autarquia enquanto oposição à Coligação por Coimbra. Se nós estivéssemos no seu lugar e tivéssemos conhecimento deste furto, em forma de locupletação, calávamo-nos? Era assim? Então, sendo assim, continuemos no nosso cantinho que estamos bem melhor a contrabalançar as nossas acções murais.
Se neste passar de culpa se condena o vereador, já agora também poderíamos condenar a imprensa local. Será que este assunto deveria ter sido noticiado?
Não é preciso ser partidário, filiado num qualquer partido, para saber que a luta política pelo poder implica uma necessária discricionariedade nem sempre entendida unanimemente, mas não ser compreendida pelos próprios prosélitos brada aos céus. Ou melhor, se calhar, só se entende dentro de uns odiozinhos de estimação mal geridos e recalcados pela força do tempo.
Uma coisa é certa: a Coligação, actualmente no poder, não precisa de mover uma palha. O PS, dentro da sua organização, encarrega-se de se destruir a si mesmo. Elementar!



1 comentário:

Jorge Neves disse...

Segundo me pareçe para não dizer que tenho a certeza o Luis Santarino já nem militante do PS actualmente é,julgo ter lido essa noticia em algum lado.
É vergonhoso continuarem a falar num homem que já faleceu para tirarem ou tentarem tirar algum tipo de proveito. Carlos Cidade nada mais fez que aquilo que lhe competia que foi denunciar o caso no devido lugar.