Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "E DEPOIS DO ADEUS À LOJA DO CIDADÃO?":
Ao ler um post no Blogue Questões Nacionais, e de visualizar o vídeo acerca do possível encerramento da Loja do Cidadão em Coimbra, levou-me a questionar alguns moradores e comerciantes da Baixa de Coimbra acerca deste assunto.
Todos foram unânimes a afirmar que se o encerramento ou deslocalização da Loja do Cidadão para outra localização fora da Baixa da cidade vai ser o enterro definitivo do que resta do comércio tradicional. É caso para dizer que vão enterrar vivo o que resta do comércio na Baixa da cidade.
Lanço aqui um alerta em forma de pedido para mobilizar todas as forças vivas da cidade, sejam elas partidos políticos, incluindo o próprio PSD, Câmara Municipal de Coimbra, ACIC, APBC, comerciantes, moradores, juntas de freguesia e os cidadãos anónimos para nos juntarmos e consciencializarmos todas as pessoas para o risco do encerramento da nossa Loja do Cidadão.
Eu proponha num Sábado do próximo mês de Setembro um cordão humano em volta do edifício da Loja do Cidadão para demonstrarmos a este Governo que não pode ser o coveiro do comércio tradicional na Baixa de Coimbra.
Conto com a colaboração de todos e vou criar um evento público na minha página do Facebook
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NOTA DO EDITOR
Ora bem, Jorge. Sem que tenha sido chamado a dar a minha opinião -quero dizer com isto que pouco conta- mesmo assim, abusivamente entrando num campo de decisão que é só seu, atrevo-me a meter uma lança em África, passando a expressão.
Vamos por partes. Acho a sua iniciativa deveras meritória. Porém, há um senão muito importante: não podemos fazer o funeral sem certidão de óbito. Ou seja, oficialmente -nem oficiosamente- não se sabe nada acerca do seu futuro. O que se sabe é que esta loja, como outras, está a pagar uma renda exorbitante e irá ser objecto de análise pelo Governo -o que, creio, está bem para quem gere os destinos do país. Nada nos diz que não vá ser feita uma renegociação e continuar ali como até agora. Claro que, todos sabemos, não há fumo sem fogo, mas não podemos, a meu ver, colocar a carroça à frente do burro.
Por enquanto, o que se sabe é que vai haver renegociação, creio, e mais nada. Se houver deslocalização anunciada, então aí é que é preciso montar os canhões em defesa do que é nosso.
Ao escrever o texto no meu blogue, o que pretendi foi alertar para se criar uma "task force", um movimento de força, que estivesse preparado para o pior. Isto é, a minha intenção foi chamar a atenção... mas, por enquanto, só mesmo alertar. Nada de antecipar acções materiais sem sabermos o que vai dar. Até porque se houver acções, tais devem ser concertadas com a APBC, outras instituições da Baixa, e a Câmara Municipal de Coimbra.Por enquanto, o que se sabe é que vai haver renegociação, creio, e mais nada. Se houver deslocalização anunciada, então aí é que é preciso montar os canhões em defesa do que é nosso.
Em súmula, na minha modesta opinião, é ainda cedo para tomar uma resolução destas. Demos tempo ao ministro Relvas para fazer o melhor para todos. No fundo, bem no fundo, é o que esperamos dele. Não será assim?
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