(IMAGEM DE LEONARDO BRAGA PINHEIRO)
"Suspeito de usar Facebook para abusos era da TVI"
O insuspeito DN, e com muitas responsabilidades no jornalismo nacional, hoje dá um exemplo, em duplicado, como a arte de informar pode ser rasteira e acintosa.
Começa logo pelo título ao ligar o suspeito à TVI. Este tipo de chamada de atenção leva o leitor a, inconscientemente, a associar a entidade empregadora ao arguido e com manifesto prejuízo para a segunda.
A seguir, num precedente impensável e em que a comunicação social deveria ter alguma contenção e ponderação, mostra a fotografia do acusado como se ele já tivesse sido julgado e sentenciado em transitado em julgado.
Imaginemos, por hipótese, que afinal este indivíduo não era o alegado criminoso. Como é que ficará a sua vida depois desta péssima reportagem?
Com este tipo de jornalismo barato, rasco e foleiro, talvez se entenda um pouco porque continuam a cair os índices de leitura de jornais.
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