Uma coisa é não se gostar de Sócrates -e quanto isso não discuto-, outra é, com cabeça fria, vermos que a interpelação destes manifestantes é simplesmente ordinária e de uma má educação a todos os níveis.
A liberdade custou muito a conquistar -não falo por mim, porque era ainda adolescente no 25 de Abril-, mas o que assistimos neste vídeo é simplesmente uma afronta a quem lutou, sofreu e morreu por ela. Sim porque muitos combatentes pela liberdade morreram. Se este protesto, em modelo, pretende mostrar esta geração "à rasca", depressa me transfiro para finais de 1990, para as declarações de Vicente Jorge Silva e digo que nada mudou: esta geração, aqui no vídeo a interromper o Primeiro-Ministro é "rasca". Ponto final e parágrafo.
3 comentários:
Interromperam à entrada, foram convidados pelo 1ºMinistro para ficarem e jantareme corridos ao pontapé pelos seguranças que não respeitaram as ordens de Sócrates.
O tempo dos cravos já passou, esta nova geração dos netos do 25 de Abril não vai com cravos.
O que estes jovens fizeram ou da maneira que o fizeram não foi a melhor, mas nada que não se veja diariamente no nossa Assembleia da Republica.
Caro Luis, concordo plenamente consigo. Divergências de opinião politica não deveria ser sinónimo de "terrorismo" político.
Abraço.
É de facto uma vergonha!
Esta jumentude já perdeu a vergonha, porque em casa não lhes ensinam o que é respeitar os outros.
Podemos não concordar, até aí tudo bem, mas os excessos devem ser banidos.
Em democracia, não é o vale tudo.
Coitados, não sabem, nem sentirão na pele o que foi viver em ditadura.
É por estas e por outras, que os cotas, dizem uns para os outros " Ai se viesse o Salazar, esta pouca vergonha acabava". Porra que desabafo!
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