Na ressaca da Geração à Rasca
Após a concentração de ontem na Praça da República, em Coimbra, e que depois acabou em manifestação em direcção à Baixa da cidade com término no Governo Civil, levou-me a algumas conclusões;
- Embora seja um Movimento laico e apartidário, nota-se muito bem que tem mãozinha de gente do Bloco e do PCP que estão “infiltrados” nas Associações de estudantes, movimentos de Jovens e nas juventudes dos respectivos partidos, isso ficou bem visível em Coimbra.
- A reunião que está marcada para a próxima terça-feira no Centro Cultural Dinis, aberta a todos, já tem mãozinha política; eu próprio já recebi mensagem no Facebook para confirmar a presença, convite feito por um elemento de um partido.
- Este movimento tem “pernas” para andar desde que a continuidade seja assegurada por pessoas com mais experiência neste tipo de lutas; o futuro do movimento, quer se queira quer não, vai ter de ter um cariz político e partidário, mas deve ser o mais abrangente possível e não se deixar apoderar por certas ideologias que depois começam a manipular a essência que esteve por origem deste grito de revolta. Na minha opinião deve assentar em pessoas que estejam na política com um espírito abrangente, de forma independente dos aparelhos partidários, e não naqueles que têm destruído a democracia deste país.
Jorge Neves
jncriativo@gmail.com
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