sexta-feira, 18 de março de 2011

PARA QUE A MEMÓRIA NÃO SE DESVANEÇA




 O transporte ferroviário é muito mais do que simples memória. Se deixarmos que desapareça é admitir que a nossa identidade, aos poucos, como luz de vida que se apaga, feneça. Individualmente, a meu ver, mesmo para além do "Deve" e do "Haver", pela honra dos nossos antepassados, todos temos obrigação de defender o que sempre foi nosso. Claro que, não podemos esquecer, a sua paulatina desaparição tem a ver directamente com a contribuição da nossa ausência. Foi esta não frequência -e por mim falo- que condenou muitas linhas férreas à morte. Pode ser que agora, que as vemos morrer em todo o território nacional tomemos mais atenção.
É bom que cada um de nós, de uma vez por todas, assuma que somos os responsáveis máximos pelos encerramentos de velhas lojas tradicionais -como livrarias, de produtos endógenos e outras-, pela decrepitude dos centros históricos -porque não os frequentamos- e de tantas aldeias perdidas no interior do país. Devemos todos, perante o que se está a passar, ganhar uma nova consciência social. Esta sugestão, escrita pela minha mão, é também para mim...

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