O HOMEM DA GAITA
Apanhei este homem, à hora do almoço, na Rua Adelino Veiga. Trazia numa das mãos uma gaita que emitia um som agudo e estridente. No percurso até à Praça 8 de Maio, sempre que passava por alguém, dentro de uma escolha pessoal e possível, premia o botão e a pessoa dava um salto de assustada. Ria o homem a bom rir -por acaso reparei que nem todos eram permeáveis ao susto. Muitos não acusavam sequer um leve pestanejar, para desgosto do músico sem pauta.
Poderia dar-lhe para pior? Poderia sim. Mas não deixa de ser curioso a forma de divertimento de alguns e o gozo através do sofrimento de outros. Enfim...palavras...palavras...
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