Nestas coisas de lojas de comércio tradicional, penso eu, é como aquelas bandas musicais. Começam pé-ante-pé, no colocar a máquina em movimento, começam a ter êxito e depois, naturalmente creio, surge a vontade de cada membro individualmente querer voar sozinho.
Não tenho bem a certeza, mas pelo resultado da loja “Enjobonarte”, na Rua Visconde da Luz, da minha amiga Andreia Lobo, nem é preciso ser presciente, adivinhar, para ver que a metáfora dos grupos musicais lhe assenta como uma luva. Eu sei que a marca “Enjobonarte” era um “franshising” espanhol. Sei também que a loja está a ser um evento bem sucedido, fora do vulgar neste tempo de crise, logo, é fácil de ver que a Andreia queria ser independente de “nuestros hermanos” e vender a solo sem estar obrigada a passar satisfações aos nossos vizinhos. Fez bem? Claro que fez? Arriscou alguma coisa? Nada! Aquilo, o negócio, é um sucesso e caminha de vento em popa.
Portanto, nem vale a pena desejar-lhe boa sorte. Eu sei que todos os clientes até estavam ansiosos pela abertura da loja, depois de uma pequena remodelação. Vá lá! Façam favor de lá ir…mas com calma, que há produtos para todos.
1 comentário:
Isto é a prova de que um comercio inovador resulta sempre, mesmo no meio da decadência do comercio tradicional de uma cidade qualquer.
Já chega de culparem sempre os centro comerciais. Ainda há muitos ramos de negócio que estão por explorar no comercio tradicional.
Todos sabemos que lojas de roupa e calçado é o que há mais, por isso, abrir uma lojas destas, hoje em dia, é assinar a sentença de morte.
Há que inovar. Com um comércio diversificado e moderno todos ganham.
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