(Foto de Jorge Neves. O senhor Arlindo está no meio)
Morreu ontem subitamente o nosso vizinho Arlindo Lucas. Morava aqui, ao nosso lado, há cerca de dois anos. Era uma pessoa cordata, prestável, que me cumprimentava logo que me avistava. Sempre que eu vinha à loja fora de horas, ao estabelecimento, lá vinha ele à janela e enfatizava: "ai é você? Ouvi barulho...vim ver. Nunca se sabe quem será!". Só por este gesto já se poderá ver que era um bom amigo. Não se metia com ninguém. Entrava ou saía da sua residência sem que quase se desse por isso. Era talvez aquele vizinho que, imaginariamente, todos gostaríamos de ter ao nosso lado.
Foi uma pena ter acontecido um acidente destes, assim tão abruptamente. Como conta aqui o Jorge Neves no seu Blogue "In"dependente por Coimbra".
Enfim, é a vida! O que se há-de fazer? No mínimo, nem que seja por um momento, relembrar a sua memória, porque era um homem bom. Não tenho dúvida nenhuma. E se não fosse? Imaginemos que não o foi para alguém. E depois? Se não pagou em vida, já está a pagar. Quem se sentir ferido, nesta hora de acerto de contas, não terá obrigação de perdoar tudo? A misericórdia, o perdão, é a suprema virtude de toda a humanidade.
Os nossos sentimentos à família. Que descanse em paz.
1 comentário:
Igualmente, deixo aqui expressos os meus pêsames à família deste meu ex-vizinho e amigo
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