Será que dentro de nós não haverá -mesmo que seja em secreto desejo- um pouco do homem do adeus? O homem do sorriso e da saudação morreu. Não o conhecia, mas pelo que leio aqui, foi uma pessoa que trocou o vazio da solidão pelo aconchego da partilha.
Interessante, do ponto de vista social, num tempo em que ninguém olha para ninguém, como é que uma metrópole como Lisboa se apegou e apaixonou pelo homem do adeus. Ainda para mais, na hora da partida e num último acenar, a grande cidade não deixou de se despedir do homem que dizia adeus, humanizando com o gesto todos os que passavam na Rotunda do Saldanha.
Talvez esta história simples de um homem complicado, para além de nos fazer sorrir de ternura, nos faça reflectir...
Talvez esta história simples de um homem complicado, para além de nos fazer sorrir de ternura, nos faça reflectir...
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