quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A FESTA DA CASTANHA VISTA PELA ROSETE "SEMPRE EM CIMA"

(ARMINDO GASPAR E ARMÉNIO PRATAS. ATENTEM BEM NA IMAGEM. O PRIMEIRO ESTÁ DE OLHAR FIXO E O SEGUNDO ATÉ COLOCOU A MÃO EM PALA PARA PODER VER MELHOR AS PERNAS DA ROSETE)



 Ontem, o meu director do blogue, o Luís Fernandes –não sei se conhecem, mas, em caso negativo, deixem lá, não perdem nada- recebeu na sede do jornaleco uma embaixada de peso. Nada mais, nada menos que duas mulheres belas: a Carina e a Ana, da APBC, Agência para a Baixa de Coimbra. Por acaso eu não estava presente, mas como conheço o animal até adivinho que perante estas duas beldades se derreteu todo. Eu sei muito bem como ele é!
 Comigo, quando comecei a trabalhar, foi a mesma coisa. Como sou jornalista estagiária -carne-fresca, não sei se estão a ver- e boa “c’mo ó milho”, não é para me gabar, mas uma mulher sabe e sente os olhares de caninos esfaimados dos homens, o cabrão do gajo tratou logo de se atirar à fruta. Com aquele arzinho de carneiro mal morto, talvez pela falta de experiência, caí que nem uma patega. Agora, que já lá vão uns meses, como já está farto do material, já não me liga da mesma forma que no princípio, mas eu, que também já aprendi muito, quero que o gajo se lixe. Eu também só precisava dele para fazer a rodagem. Mais nada!
Então, voltando ao dia de ontem, quando o “meco” se viu à frente de duas belas mulheres, a Ana e a Carina, tenho a certeza que se babou todinho. E quando lhe disseram que estavam ali para convidar o blogue a estar na conferência de imprensa da APBC, o estropício, até adivinho, devia ter crescido meio-metro. Ora é fácil de ver que quando a Carina pediu lhe que mandasse a melhor jornalista, a Rosete “sempre em cima” ao encontro, ele concordou logo. Então eu não conheço o “mastronço”? Por uns cabelos compridos negros ele faz tudo.
E lá me apresentei na sede da APBC, cerca das 14H30 de hoje. Também não deixo créditos por mãos alheias –isso é que era bom! Enfiei aquela amostra de saia, que mal me cobre as partes mais protuberantes ao fundo das costas, que tanta atenção cobra nos masculinos, e que comprei nas Modas Veiga e juntei-lhe um top vermelho de desejo, que me deixa o umbigo todo à amostra, e lá fui eu para o Largo do Arnado.
Só queria que vissem quando entrei na pequena sala. Parecia que tinha acabado de nascer ali um arco-íris. Todos os olhares se voltaram para mim. Não sei se foi impressão minha, mas creio que até os vários sacos com castanhas se retesaram. Talvez por serem madeira. Sei lá! Eu também não fui de meias-medidas, que de sedução percebo eu, coloquei-me, sentada, na primeira fila, cruzei as minhas belas pernas, e foi um espectáculo.
O pequeno compartimento estava quase repleto de jornalistas, para além de todos os jornais nacionais, estava também um operador de televisão, do futuro “Coimbra Canal”, parece que ainda é segredo. Estava um jornalista do Diário de Coimbra, o José João, estava o António Alves mais um fotógrafo, ambos do Diário as Beiras, e, por parte do Campeão das Províncias, estava a linda Iolanda Chaves. Ora, não sei se estão a ver, estávamos todos ali para tomarmos atenção ao que o Armindo Gaspar e o Arménio Pratas, respectivamente presidente e membro da direcção da agência, iam explanar. Foi então que comecei a sentir que as minhas pernas eram o centro de atenção. Já imaginaram isto?! E de todos, incluindo as mulheres. Só queria que vissem, os olhos delas até chispavam –que nestas coisas de concorrência, as mulheres são o diabo. Nem quando o Armindo, meio a titubear, sem descravar os olhos dos meus encantos, começou a dizer que no próximo sábado, durante todo o dia, vão estar abertas 244 lojas, ninguém lhe prestou atenção. Ele bem dizia, já com olhos vesgos de tanto se esforçar para desviar os mirones, “queríamos, de alguma forma, mostrar esta iniciativa para os comerciantes entenderem que todos devemos estar abertos ao sábado de tarde.
Temos 400 quilos de castanhas para oferecer ao público, que vão ser assadas pelos grupos folclóricos e serão embaladas em cartuxos de papel com o logótipo da agência. Para além disso, os restaurantes da Baixa vão antecipar e já amanhã, sexta-feira, irão oferecer castanhas, que serão fornecidas por eles mesmo, aos seus clientes, assim como também no sábado.
Lembrámo-nos do São Martinho para mobilizar os consumidores na Baixa. Nós precisamos deles cá neste centro comercial a céu aberto. São eles a razão de existirmos. Nós estamos cá. A Baixa recomenda-se. Se o consumidor quiser um Centro Histórico vivo precisa de nos apoiar.
Neste sábado haverá várias iniciativas. A Escola da Noite, no Pátio da Inquisição estreia uma peça de teatro. Haverá uma inauguração no CAV. Para além disso, nas Escadas de Quebra-Costas, haverá mais um “mercadinho”.
Felizmente há cada vez mais adesões. É bom sentir que os nossos colegas estão a reconhecer o esforço da APBC. Isto dá-nos alento para continuar e encetarmos novas acções futuramente.
Desde Setembro, para cá, temos 23 novos associados e estão mais 12 já elencados para entrarem.
A última “Noite Branca” foi um sucesso, não só em público como também em vendas, o que não acontecia anteriormente. É um esforço muito grande, até porque os meios são escassos. Começam a estar reunidas as condições para continuarmos a ser cada vez melhores”, desenrolou Armindo Gaspar, embora, volta e meia, sentisse que o malandreco olhava para as minhas pernas. Eu que até sou desinibida, palavra, houve alturas que até ruborizei. Aquilo não era um olhar, aquilo era desejo carnal em fluidos mentais. Ó égua!!
Ai se a mulher dele sabe?! Eu seja ceguinha se, apesar de tudo, não estava a gozar a situação. Estes gajos não podem ver uma mulher boa. Eu tenho alguma culpa de ser melhor que chocolate?

1 comentário:

Jorge Neves disse...

Espero que seja mais um sucesso da APBC,estarei presente pelas ruas da baixinha.