ADEUS, ATÉ UM DIA DESTES!
Olho a cidade
lá longe,
sinto perto o teu calor,
sei que estás de malas-feitas,
levas nelas o meu amor;
Foi como
uma paixão de Verão
que se esgota num Outono,
nasce sempre em contra-mão,
morre sem glória de mono;
Fui um
tubo de ensaiar
sentimentos recalcados,
de nada me vale chorar,
são emoções em bocados;
A luz
brilha na noite escura
na rua em frente do mar,
Ilumina a face pura
de um romance a acabar;
No Céu
uma estrela reclama
um momento para brilhar,
sabe que só sofre quem ama,
quem procura um só olhar;
Pergunto
ao vento que passa
se um dia vais regressar,
responde-me com ar de chalaça:
“tudo gira em torno do
ir e voltar!”
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