quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)




Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "COMÉRCIO: ONTEM, HOJE E AMANHÃ": 



 Já escrevi várias vezes que os comerciantes da Baixa têm que se adaptar às novas realidades da sociedade. Concordo plenamente com a entrevista do presidente da junta de freguesia de São Bartolomeu que saiu num jornal local de ontem. Quem dita as leis do consumo são os consumidores e não os comerciantes, mas muitos deles são resistentes à mudança.
A minha esposa é responsável por um minimercado na Baixa que abria às 9h00 e encerrava ás 19 horas. Ao fim de um mês adaptou esse horário as necessidades dos clientes e começou abrir às 8h00 e a encerrar às 18 horas. Não leva dinheiro pelo saco das compras e, tal-qualmente como as grandes superfícies, vai entregar as encomendas ao domicílio. Além disso, deixou de aplicar a percentagem de 40% a 60% de lucro para passar a marcar os produtos com margem de lucro entre os 13% e os 15% para poder "competir" na venda com as grandes Áreas comerciais. Passou a apostar em produtos de marca branca e em fruta nacional entre outras medidas.
É urgente inovar e ter sempre presente que quem manda é o consumidor.

1 comentário:

sergio reis disse...

Concordo consigo, realmente quem dita o consumo, são os consumidores, mas quem dita as leis são as grandes superfícies (ex.:abrirem ao domingo à tarde). Que conseguiram essa aprovação parcial (quem autoriza são as câmaras municipais), através de proposta apresentada na Assembleia da República, a partir de assinaturas de consumidores em que assinaram em como concordavam com a abertura ao domingo à tarde. Mas que por vezes eram levados a assinar através da seguinte pergunta "dá-lhe jeito que esteja aberto ao domingo à tarde".
Em relação ao negócio da sua esposa, está a seguir a linha correcta no horário (se realmente presta um melhor serviço aos consumidores).
Em relação às margens posso dizer-lhe que os hipermercados na àrea de mercearia, têm margens de 30% pelo menos. E a sua esposa e todos os comerciantes pequenos sabem que existe mais um lucro, que é eliminado pelo hipermercado.
Já que segundo o seu comentário a sua esposa é uma comerciante atenta, gostava de saber se está disponível para que se consiga reunir todos os comerciantes para, se atingirem compromissos por todos, para que exista força junto de quem decide, como fazem os hipermercados (quando precisam, juntam-se todos para precionar os governantes). E para que definitivamente os comerciantes deixem de ser culpados dos problemas da baixa, quando sabemos que a culpa não é toda deles. Existem comerciantes como a sua esposa.
Caso esteja disponivel, vamos trabalhar para melhorar a baixa (todos).