(IMAGEM DA WEB)
Quem me dera ser poeta de rima a saltitar,
escrever um poema sentido bem fundo,
uma mensagem que desse para partilhar
em abraço gigante do tamanho do mundo,
que toda a mulher triste deixasse de chorar,
e todo o vadio deixasse de ser vagabundo,
o ancião, cansado, fartíssimo de calcorrear,
mesmo que saiba que está velho, moribundo,
lembre a sua história, imponha o respeitar,
porque o seu saber pode ser útil ao segundo,
mal de quem não compreender, não aceitar,
em desperdício de um qualquer ser imundo,
quero escrever o meu poema sem vacilar,
sem influências vagas, senão fico furibundo,
quero sorrir, para quem ler comece a cantar,
não pense no mal que há-de vir, refecundo,
lembre o Sol de Agosto, escamisada de luar,
pense positivo, sonho desejado será fecundo,
não se deixe abater, sinta coragem neste dealbar.
2 comentários:
Muito bonito. Gosto mesmo muito do modo como escreve. Não o tenho visto pela fábrica, com muita pena minha. Espero voltar a deliciar-me com as suas histórias.
Um abraço e um beijinho.
Obrigada, Ana.
A resposta à sua questão coloquei-a em primeira página.
Abraço, Ana.
Enviar um comentário