(IMAGEM DA WEB)
Pelos vistos a corda está prestes a rebentar. Vamos ter aí o FMI, Fundo Monetário Internacional. Mas e a seguir a este, quem vem? Já se sabe que vai obrigar a cortes drásticos na despesa corrente do Estado, mas isso chega? Entrámos num declive expansionista que só quando batermos lá no fundo do precipício é que os tecnocratas de Bruxelas, acompanhados por alguns iluministas nacionais do Deve e Haver, chegarão à conclusão que o problema incide nos países -porque gastam realmente demais-, mas é o sistema económico que está completamente errado.
A livre circulação de pessoas e bens sem controlo vai conduzir ao caos. Se na liberdade de circulação de pessoas, por enquanto, ainda é controlável, já na circulação de produtos, com custos de produção díspares, arruinando os sistemas produtivos dos países autóctones, estamos a entrar numa espiral de destruição económica, com custos financeiros catastróficos para os nacionais.
Tal como a queda do muro de Berlim simbolizou o princípio da queda do comunismo, aparentemente a queda das "Tween Towers", com as suas consequências, deveria ter alertado para o princípio da hecatombe deste absurdo sistema que tem conduzido a assimetrias brutais na distribuição da riqueza mundial.
Talvez fosse altura de se fazer um "mea culpa" e verificar que muitos se enganaram. Se numa primeira fase, os resultados foram fantásticos, numa segunda, ao transformarem toda uma população em vendedores/consumidores/dependentes, a soma destas premissas está a ser destruidora.
1 comentário:
O FMI, não pode entrar em Portugal por diversas razões que é necessário desmistificar.
Não pode intervir sem o Governo pedir ajuda, ou ser enviado pela Comissão Europeia e Portugal tem de aceitar a sua intervenção.
Portugal não tem um (des) Governo maioritário, logo a intervenção do FMI levava a ter que se realizar eleições, o que quer dizer que só lá para Junho/Julho teríamos novo Governo, que poderá ser maioritário ou não, visto isto o FMI não vai andar a fazer compassos de espera para poder intervir.
Quem cavou esta crise e quem lhes passou um cheque em branco por duas vezes consecutivas e quem teve a sabedoria de lhes não atribuir confiança, vai ter de sentir na pele estes consecutivos “roubos” nos nossos direitos.
Ando constantemente a dizer que vivemos numa ditadura democrática, desgovernada por um senhor que tem a inteligência de se rodear de pessoas menos competentes para ele poder reinar sozinho, mas atenção, que o povo é sereno até um dia…
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