Caros Amigos:
Há tantos anos, quantos aqueles que se tem falado no projecto do chamado "Metro do Mondego", que eu tenho contestado e combatido a ideia, errada, de um meio de transporte desse género para Coimbra.
Sendo um defensor do meio transporte ferroviário, não posso, em nome dessa defesa, de me deixar de insurgir contra um projecto que não tem pés nem cabeça.
Querer transformar uma linha regional com um número relativamente baixo de passageiros numa linha de Metro, só de gente, que, ou é interesseira, ou é louca.
Em primeiro lugar, o ramal da Lousã, salvo erro, com pouco mais 40 quilómetros, é uma linha secundária, sem grande viabilidade de crescimento. Salvaguardando apenas os primeiros 5 ou 6 quilómetros fora de Coimbra, que alargaria a sua área suburbana, para além dessa zona, restariam mais de 30 sem viabilidade de rentabilizar esse empreendimento. Logo, será, não um investimento, mas antes um poço de despesas.
Se compararmos com o Metro do Porto, abrangendo uma população, no mínimo, 5 a 6 vezes superior à população servida pelo (ex)futuro Metro do Mondego, vimos, mesmo assim, que essa empresa está tecnicamente falida. Não fossem os dinheiros lá colocados pelo Estado e hoje estaria encerrada. Apesar disso, tem dívidas elevadíssimas.
Essa rede tem cerca de 70 quilómetros, mais ou menos. Coimbra, com a linha urbana projectada, ficaria com perto de 50 quilómetros. Qual o segredo para a rentabilizar em tão grande percurso e para servir uma população tão modesta em número???
É pois, de assacar culpas àqueles que vos tem prometido o Céu e a Terra. Se Coimbra já teve em tempos um serviço de eléctricos, que foi desmantelado porque segundo as desculpas da época, era ineficiente e pouco concorrencial, daí, ter-se optado pelos trolleycarros, que penso, também já estarem (quase) desactivados, como se poderia então passar para uma obra dessas???
Será, que os conimbricenses não tem capacidade de análise, para perceberem, que, com o país endividado como está, há muito que não tem capacidade para essas "brincadeiras"???
E não estejam preocupados com o TGV, que também irá pelo mesmo caminho.
Nós nem temos dinheiro para o Metro, nem para o meio-metro, nem, se calhar, para o centímetro!!!
Refilem e batam o pé a quem vos prometeu essas quimeras, isto, se tiverem estofo para tanto.
Cumprimentos.
Há tantos anos, quantos aqueles que se tem falado no projecto do chamado "Metro do Mondego", que eu tenho contestado e combatido a ideia, errada, de um meio de transporte desse género para Coimbra.
Sendo um defensor do meio transporte ferroviário, não posso, em nome dessa defesa, de me deixar de insurgir contra um projecto que não tem pés nem cabeça.
Querer transformar uma linha regional com um número relativamente baixo de passageiros numa linha de Metro, só de gente, que, ou é interesseira, ou é louca.
Em primeiro lugar, o ramal da Lousã, salvo erro, com pouco mais 40 quilómetros, é uma linha secundária, sem grande viabilidade de crescimento. Salvaguardando apenas os primeiros 5 ou 6 quilómetros fora de Coimbra, que alargaria a sua área suburbana, para além dessa zona, restariam mais de 30 sem viabilidade de rentabilizar esse empreendimento. Logo, será, não um investimento, mas antes um poço de despesas.
Se compararmos com o Metro do Porto, abrangendo uma população, no mínimo, 5 a 6 vezes superior à população servida pelo (ex)futuro Metro do Mondego, vimos, mesmo assim, que essa empresa está tecnicamente falida. Não fossem os dinheiros lá colocados pelo Estado e hoje estaria encerrada. Apesar disso, tem dívidas elevadíssimas.
Essa rede tem cerca de 70 quilómetros, mais ou menos. Coimbra, com a linha urbana projectada, ficaria com perto de 50 quilómetros. Qual o segredo para a rentabilizar em tão grande percurso e para servir uma população tão modesta em número???
É pois, de assacar culpas àqueles que vos tem prometido o Céu e a Terra. Se Coimbra já teve em tempos um serviço de eléctricos, que foi desmantelado porque segundo as desculpas da época, era ineficiente e pouco concorrencial, daí, ter-se optado pelos trolleycarros, que penso, também já estarem (quase) desactivados, como se poderia então passar para uma obra dessas???
Será, que os conimbricenses não tem capacidade de análise, para perceberem, que, com o país endividado como está, há muito que não tem capacidade para essas "brincadeiras"???
E não estejam preocupados com o TGV, que também irá pelo mesmo caminho.
Nós nem temos dinheiro para o Metro, nem para o meio-metro, nem, se calhar, para o centímetro!!!
Refilem e batam o pé a quem vos prometeu essas quimeras, isto, se tiverem estofo para tanto.
Cumprimentos.
LUSITANO
1 comentário:
A linha da Lousã pode ser uma linha regional, mas não faz sentido continuarem a circular comboios pesados (que são velhos, feios, poluentes e muito pouco modernos) no meio da cidade. Os tram trains são veículos leves perfeitamente adaptados para fazerem serviços regionais e urbanos, com todo o conforto que se exige actualmente.
A linha da Lousã com a circulação do comboio pesado funcionava como uma autentica barreira dentro da cidade, sendo uma linha velha rodeada de silvas e mato.
Por isso faz todo o sentido este projecto do metro mondego, principalmente pelo facto de toda a área junto à linha ser requalificada e integrada urbanisticamente.
Relembro que a linha da Lousã tem um prejuízo de exploração de mais de 4 milhões de euros por ano. O metro vai tornar a linha muito mais rentável porque os veículos são mais económico e conseguem captar mais passageiros.
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