segunda-feira, 5 de abril de 2010

UMA BAIXA...A MEIO-GÁS




 Nesta Segunda-feira de pascoela a Baixa está a meio-gás. Talvez cerca de 10 por cento dos estabelecimentos –num universo de 500- estarão abertos.
 Quanto a mim, não faz qualquer sentido a ACIC, Associação Comercial e Industrial, e a APBC, Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, continuarem a insistirem na abertura da Sexta-feira Santa por troca da Segunda seguinte. E porque não fará sentido? Porque antigamente, nesta quadra da Páscoa, os espanhóis vinham e compravam, agora não. Isto é, vêm muitos, de facto, mas já não compram nada…ou quase nada. Limitam-se a consumir nos restaurantes. Ora o que se verifica é que as lojas estão abertas…mas às moscas. Para, ajudar –ao contrário-, neste dia, os transportes colectivos são os normais, de feriado ou dia santo, o que quer dizer que são mínimos.
Hoje, Segunda-feira, quando estão os bancos e demais repartições públicas abertas, quase todo o comércio está encerrado. Fará isto sentido? Creio que não. Então o que devem as duas entidades representativas dos comerciantes fazer? Muito simples: recomendar que, sendo a Sexta-feira Santa um dia santo, hipoteticamente, pode ser um bom dia de negócio para alguns, tendo em conta que somos visitados por milhares de espanhóis, e por isso mesmo, quem quiser e achar por bem, deve estar aberto ao público. Na Segunda-feira, como é dia normal de trabalho para todos os portugueses, devem recomendar a abertura de todo o comércio em geral. Trata-se de uma questão de bom senso.
É uma opinião, naturalmente, vale o que vale…

3 comentários:

Nuno disse...

É mais fácil culpar os centros comerciais pelas dificuldades que o comércio dito tradicional está a passar...

Anónimo disse...

Estará o comerci da baixa em crise? E o país? Hoje andei a passear pela baixa como de costume, e confirmo o que meu amigo Luis disse, quase tudo fechado.Depois admiram-se dos centros comerciais cheios.Sei muito bem que os empregados tem direito a gozar o feriado,como eu tambem o gozeim mas dai a fecharem as lojas no dia de hoje com todo o funcionalismo publico, bancos, farmacias abertas, não lembra ao diabo.Eu penso, é só um pensamento, que os estabelecimentos comerciais com dois ou mais empregados, uns poderiam gozar a sexta-feira e outros a segunda, os estabelecimentos com um só empregado gozava um dos dias e a entedidade patronal assegurava o funcionamento no outro dia, mesmo que fosse em horario reduzido. Continuo a dizer que a maior culpa do comercio tradicional da baixa estar como esta se deve aos comerciantes.Criticam, criticam, mas são sempre os primeiros a dar o mau exemplo, assim não vão ter um grande futuro.

Unknown disse...

A minha esposa trabalhou na Sexta Feira Santa e disse que o movimento na Baixa esteve quase parado.