sábado, 20 de dezembro de 2008
UM NATAL ALEGRE
Vagueio pela cidade,
olho rostos sem idade,
à procura de um sorriso;
Daqueles de antigamente
que dando alegria à gente,
lembravam a Pasta Couto;
Que tempos de mocidade,
até me deixam saudade,
daquela alegria louca;
sorrir não era favor,
antes um acto de amor,
nunca uma obrigação;
Mas porquê esta tristeza,
lavrando na incerteza,
para onde foste alegria?
Parece que não há esperança,
perdeu-se a temperança,
não se acredita em nada!;
Mesmo sendo mês de Natal,
parece que está tudo mal,
dentro destes corações;
Até roubam o Menino,
mesmo sendo pequenino,
pr’a provocar emoção;
Quero apenas um sorriso,
daqueles de pouco siso,
que mo dê o Pai Natal;
Mas para isso tem de ser louco,
que de juízo tenha pouco,
só os loucos riem assim.
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