«O dia primeiro de Dezembro de 1640 amanheceu puro e alegre... Assim o afirmam quantos viveram essa data gloriosa da História de Portugal (...). Os fidalgos portugueses que tinham resolvido restaurar a independência portuguesa, dirigiam-se discretamente para o terreiro do Paço (...). Na Sé, o relógio da torre começa a badalar e, como por encanto, os conjurados descem dos coches, saltam dos cavalos, estugam o passo à uma, entram em grupo no Palácio da Ribeira, desembaraçando-se das capas, empunhando pistolas, desembainhando espadas... É o ataque de surpresa. Em poucos minutos, dominam a guarda alemã da Vice-Rainha, derrubam alabardas, invadem as salas a caminho do gabinete de Miguel de Vasconcelos, o Secretário de Estado, traidor dos portugueses (...). Este sai, branco de espanto, e é logo morto (...). O largo terreiro é já um mar de gente. O povo acorre, da Ribeira, da Rua Nova, do Rossio, gritando, num entusiasmo novo, dançando abraçado, como numa festa antiga. Abrem-se as janelas do Paço e surge D. Miguel de Almeida, de espada erguida, as lágrimas rolando sobre a barba branca:
— Liberdade, Portugueses! Viva El-Rei D. João IV.»
Para o movimento Alternativa Portugal, o 1º de Dezembro é uma das datas mais significativas da História de Portugal. É justamente em períodos de grave crise, como a que o País atravessa, que devemos buscar "inspiração" naqueles que há 371 anos não se conformaram, lutaram e venceram a adversidade, por Portugal!
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