“Ó Luís, tens de escrever sobre esta vergonha –e aponta o indicador para um tubo que verte continuamente há já alguns dias para o chão. Este cano está aqui a largar água há mais de um mês. Uma pessoa vem descansada a passar e, pumba!, leva com um banho de pingos em cima. De certeza absoluta que se trata de água corrente, sei lá, de algum tubo roto. Então, para safar à portuguesa, às tantas, colocaram ali o enrolado para remediar. Sabes como é?! É o passar a bola para quem passa! Isto é uma vergonha! Numa cidade universitária… admite-se isto?! Percebes o que eu quero dizer, Luís?!" –assim falava José Farinha, um simpático morador e zelador das ruas e praças do nosso bairro.
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