Em 15 de Novembro, último, escrevi um texto sobre 11 focos de luz intensa, e própria para espectáculos de rua, que desde o Verão se encontram diariamente, à noite, ligados na Praça do Comércio. A crónica de alerta, para que se mandassem apagar esta forma perdulária de gastar dinheiro, foi enviada para a Câmara Municipal de Coimbra. Os serviços competentes, para além de nem sequer darem resposta -porque eticamente assim deveriam proceder-, continuam a ignorar o bom senso e o bom exemplo a que deveriam estar obrigados.
Muitas vezes penso que estas instituições, que permanentemente apelam à cidadania activa, quando há cidadãos que se disponibilizam, parecem que levam a mal e até ficam ressabiadas se alguém lhes chama atenção para certos factos, como é o caso. Porque a questão é simples de colocar: as verbas que são gastas na iluminação pública é paga por quem? Pelos ordenados dos membros do executivo? Todos sabemos que não. É do erário público. Logo, por inerência, todos temos a ver com estes casos. E mais, sempre que alguém chamasse a atenção, num prazo útil, deveria ter resposta. É que pela omissão, ou desleixo, talvez sem o quererem, estão a contribuir para que ninguém se importe.
Com este desligamento e apatia, será isso que a autarquia de Coimbra quer? Responda quem de direito.
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