Foi tudo muito rápido. O casal de apaixonados caminhava lado-a-lado, junto às Modas veiga, na Rua Eduardo Coelho, e diz a rapariga: "oi amor, que bonita camisola está nesta montra!"
De repente, surge dos confins do inferno uma outra mulher de guarda-chuva na mão e, pouco se importando com o Francisco Veiga, que por acaso até estava à porta, toca de "zupar" na concorrente e no companheiro. Ao que parece o homem é artista de cinema, e, naturalmente, as mulheres caem-lhe assim aos pés -como se vê na fotografia. Claro que o fotógrafo -que por acaso sou eu- e o Veiga, perante uma cena destas, ficamos a balouçar: devemos agarrar a mulher caída? Devemos dar a mão ao actor de cinema escarrapachado na calçada? Olhe, apesar da pena que sentimos da rapariga, acabámos por não nos intrometer nas filmagens da Universidade de Aveiro.
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