Bom dia Srº Luis Fernandes.
Não podia vir mais a propósito do presente comentário o titulo do " Diário de Coimbra " de hoje; " Piso superior da Pastelaria Palmeira ocupado por toxicodependentes ".
Leia por favor o artigo, no qual se fala em seringas, fezes e outras obscenidades de que trata o comentário. Ademais a situação descrita é óptima publicidade para o referido estabelecimento comercial!!!
Quem é que quer ir para a Baixa com estes ocupantes?
Para quê falar em animação da Baixa? Repare nas pessoas que se deslocam ao Centro Histórico em dia de animação organizada. É sem duvida muito mais gente, mas não é, lamentavelmente, melhor gente, nem gente com mais à-vontade ou mais segurança. Mesmo em dias de festas, o sentimento de intranquilidade mantêm-se.
Culpa de quem? Dos poderes políticos que insistem em instalar, manter, alimentar, acarinhar, e tudo o mais que este censurável estado social propicia: uma corja de indigentes, no coração da cidade e que, qual vírus contagiante, vai alastrando pelas artérias contíguas.
Nas zonas que este anónimo refere: Rua Adelino Veiga e largo terminal, Bota-Abaixo, Terreiro da Erva, etc., só armado se pode circular.
Olhe meu amigo; dói-me bem fundo no peito, quando, por dever de ofício, tenho que fugir –sublinho “fugir”-, é propositado, não é circular que eu quis dizer, pela Praça do Comércio, e vejo com este olhos que a terra há-de comer, as personagens que de não humanos se tratam e que literalmente ocupam a vetusta e digníssima Igreja de S. Tiago. Desde atirar garrafas de bebidas alcoólicas contra as paredes, urinar, grafitar, etc., tudo lhes é permitido. Porém se eu ou você decidirmos por breves minutos estacionar em local não autorizado aí vem coima pela certa!
Já vi eu próprio turistas de boca aberta ao pretenderem tirar fotografias da Igreja de S. Tiago, desistiram pelo ambiente terceiro-mundista que a rodeia!
Inverteram-se os valores, e os bons são actualmente os coitados da sociedade… porém, porque o querem.
Enquanto os poderes políticos, porque esses é que detêm o poder executivo nestas matérias, não reflectirem no mal que foi feito com muitas das decisões tomadas e alterarem as mesmas, em suma, permitirem que a Baixa volte a ser de quem deve; dos comerciantes para trabalhar, dos clientes para comprar e dos turistas para usufruir do muito património histórico, não vale a pena entrarmos em filosofia.
Não podia vir mais a propósito do presente comentário o titulo do " Diário de Coimbra " de hoje; " Piso superior da Pastelaria Palmeira ocupado por toxicodependentes ".
Leia por favor o artigo, no qual se fala em seringas, fezes e outras obscenidades de que trata o comentário. Ademais a situação descrita é óptima publicidade para o referido estabelecimento comercial!!!
Quem é que quer ir para a Baixa com estes ocupantes?
Para quê falar em animação da Baixa? Repare nas pessoas que se deslocam ao Centro Histórico em dia de animação organizada. É sem duvida muito mais gente, mas não é, lamentavelmente, melhor gente, nem gente com mais à-vontade ou mais segurança. Mesmo em dias de festas, o sentimento de intranquilidade mantêm-se.
Culpa de quem? Dos poderes políticos que insistem em instalar, manter, alimentar, acarinhar, e tudo o mais que este censurável estado social propicia: uma corja de indigentes, no coração da cidade e que, qual vírus contagiante, vai alastrando pelas artérias contíguas.
Nas zonas que este anónimo refere: Rua Adelino Veiga e largo terminal, Bota-Abaixo, Terreiro da Erva, etc., só armado se pode circular.
Olhe meu amigo; dói-me bem fundo no peito, quando, por dever de ofício, tenho que fugir –sublinho “fugir”-, é propositado, não é circular que eu quis dizer, pela Praça do Comércio, e vejo com este olhos que a terra há-de comer, as personagens que de não humanos se tratam e que literalmente ocupam a vetusta e digníssima Igreja de S. Tiago. Desde atirar garrafas de bebidas alcoólicas contra as paredes, urinar, grafitar, etc., tudo lhes é permitido. Porém se eu ou você decidirmos por breves minutos estacionar em local não autorizado aí vem coima pela certa!
Já vi eu próprio turistas de boca aberta ao pretenderem tirar fotografias da Igreja de S. Tiago, desistiram pelo ambiente terceiro-mundista que a rodeia!
Inverteram-se os valores, e os bons são actualmente os coitados da sociedade… porém, porque o querem.
Enquanto os poderes políticos, porque esses é que detêm o poder executivo nestas matérias, não reflectirem no mal que foi feito com muitas das decisões tomadas e alterarem as mesmas, em suma, permitirem que a Baixa volte a ser de quem deve; dos comerciantes para trabalhar, dos clientes para comprar e dos turistas para usufruir do muito património histórico, não vale a pena entrarmos em filosofia.
5 comentários:
Bom dia de novo Srº Luis Fernandes;
Sou o anónimo que escreveu o presente comentário.
Diga - me lá, olhando para as suas fotos, que mais pertinentes não podiam ser, se tenho ou não razão relativamente aquilo que escrevo?
O que pensará um turista que vindo da Rua Adelino Veiga e inebrado já pelo óptimo ambiente, olfactivo e visual, captado no largo junto á ex-agência Abreu, chega á Praça do Comércio e se depara com esta palhaçada junto á distinta Igreja de S. Tiago?
Perguntar - se - á se está em Portugal, país europeu, alegadamente civilizado e moderno, ou numa qualquer ditadura africana.
Já uma vez aqui referi que o povo que não sabe respeitar o seu passado não merece ter futuro.
Deixo este tema em aberto á discussão de mais intervenientes, para que, se acharem por bem e o responsável do sitio, Srº Luis Fernandes, assim o permitir, os contributos de todos e espero sejam muitos, possam por alguem ou de alguma forma, ser levados ao conhecimento dos responsáveis autárquicos.
Um abraço deste desconhecido que muito o admira pelo seu abnegado e pro bono trabalho.
Já algum tempo publiquei/denunciei neste blogue e no blogue Questões Nacionais e nos jornais locais, um artigo a dar conta desta e de outras situações semelhantes, que volto a publicar .
“Os caminhos labirínticos do consumo e tráfico de droga e prostituição da cidade de Coimbra, vai desde o Largo da Portagem (tráfico principalmente Buprenorfina (subutex)); Largo do Romal (consumos com prevalência de álcool); Praça do Comércio (consumo e tráfico SPA); Terreiro da Erva (consumo e tráfico SPA com grande concentração de indivíduos à hora das refeições); Azinhaga da Pitorra e Fábrica Ideal e Triunfo (consumo endovenoso, prostituição).”
Estas são algumas das zonas e edifícios, mais referenciados por ocupação de toxicodependentes, prostitutas e sem abrigo da cidade de Coimbra, que segundo dados oficiais, publicados no Diagnóstico de território – Baixa – Coimbra 2008,os toxicodependentes referenciados são 198, as prostitutas cerca de 100 e os sem-abrigo 70, dados estes que não andam muito longe da realidade no inicio de 2010.
No meu entender existe habitações com perigo para a saúde pública, nomeadamente os edifícios da antiga fábrica Ideal e Triunfo, onde as agulhas, seringas com resto de sangue, lâminas, frascos com metadona, comprimidos, dejectos que se misturam com os ratos que por ali vagueiam a céu aberto junto às instalações e no seu interior.
Já por várias vezes os agentes de socorro foram buscar toxicodependentes com overdose de heroína e os bombeiros chamados por causa de incêndios nas referidas instalações.
Pode verificar aqui:
http://independentepelafregueia.blogspot.com/
Detesto ditaduras sejam de esquerda ou direita. Defendo as minorias e a sua integração, devemos respeitar as culturas e costumes deles, mas eles tambem terão de se adaptar aos nossos costumes. No meu entender o "mundo" selvagem onde eles habitam, ou seja o mundo deles, só existe porque nós o permitimos, atraves de leis desadequadas, de falta de politicas de inserção social.A maioria desses sobreviventes de um mundo aparte, tem uma cultura a cima da média, para mim não passam de doentes ou vitimas do proprio mundo.
No meu entender só esxiste prostituição porque existe procura, só existe traficantes porque existe consumidores e não o contrario. Penso que os homens de poder no mundo, andam "atacar" o problema ao contrario, combatem ferozmente os traficantes de estupefacientes e de mulheres em vez de tratarem e inserirem na sociedade os toxicodependentes e os clientes da prostituição.De nada serve prender uma duzia de traficantes se continuam a comandar as operações atraves das cadeias e dos outros membros da rede de trafico, de que serve condenar a meia duzia de anos por trafico de seres humanos se todos os dias esse mesmo trafico aumenta ao mesmo ritmo que a miséria mundial tambem aumenta.O Mundo está de pernas para o ar!Aqueles individuos que invadem a Baixa, só estão lá porque lhes permitem, não digo para os expulsarem de lá, popis iam para outro sitio, defendo que os deviam obrigar a circular, fazerem umas "rusgas" para saberem se tem identificação, morada fixa,registo criminal, enfim fazer-lhes um registo municipal. A partir desse registo, ficarem sujeitos a uma apresentação diária em gabinetes para o efeito, onde tem de comprovar o seu estado de higiene,procura activa de emprego.
Peço desculpa se sou sonhador, mas é esta a minha forma de estar neste Mundo cão vadio para uns e extravagante para outros.
Obrigado a todos por terem comentado.
Agradecido.
Parece-me sr.Anónimo que está a exagerar um pouco.Eu ando á noite pela cidade,nomeadamente pelas ruas que referiu e nunca fui assaltado ou incomodado.Apenas alguma prostituta ofereceu os seus serviços e eu negando recebi como resposta um pedido de desculpas.Ou,por vezes,individuos ébrios pedem-me um cigarro ou uma moeda.Acho que estes desgraçados membros da nossa sociedade são muitas vezes erradamente indicados como causadores de toda a criminalidade e vandalismo da cidade,sublinho erradamente.
Agora em relação á feira montada e instalada diariamente na praça velha tem razão.Mas,também acho que estes vendedores,artesãos e musicos são necessários a qualquer cidade,dão vida e côr ás ruas.De uma forma regulada,é claro.Com normas e regras e locais próprios para o efeito,sem prejudicar o comércio tradicional.Este sim,a principal vitima deste fenómeno.
Marco
Enviar um comentário