terça-feira, 31 de agosto de 2010

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)




Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "A INTOLERÂNCIA": 

Onde param as politicas de inserção na velha Europa?
Imagine-se, de um momento para outro se todos portugueses espalhados pelo mundo tivessem três dias para saírem do país onde estão radicados, alguns há décadas e já com filhos que nasceram nesses países, como iria ser?



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Marco deixou um novo comentário na sua mensagem "A INTOLERÂNCIA": 


Gostei, um tema muito interessante. Concordo inteiramente quando refere ao facto de em épocas de recessão e crise, a intolerância do ser humano vem ao de cima, não quer dizer que aumente apenas se manifesta mais, se torna mais vísivel. Mesmo o mais tolerante, nalguns aspectos é totalmente intolerante, é como diz intrínseco do ser humano.
Bom texto, Luís.
Marco 



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Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)": 


Temos de respeitar os costumes das minorias, mas eles também têm de respeitar os nossos hábitos e as regras de conviver em sociedade. Esta conjugação não depende só deles nem só de nós, depende de politicas activas de inserção social, na partilha de costumes. Também concordo que as minorias têm que se adaptar, cumprir regras, se querem estar na sociedade. Têm direitos mas também deveres, são essas obrigações que nós devemos fazer cumprir. Não é com a expulsão que resolvemos o problema. Hoje são os romenos e os búlgaros, amanha são os do leste e os latinos. Isto é uma bola de neve sempre que existe uma crise económica mundial.


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Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "A INTOLERÂNCIA": 


A minha filha mais nova, estuda na Escola São Bartolomeu, que é frequentada por muitas crianças de cor, algumas do leste, chineses, brasileiros e deficientes auditivos, e o relacionamento entre toda a comunidade escolar é excelente.
Se os expulsarmos da escola não duvidem que dentro de poucos anos a mesma encerra por falta de alunos.



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Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)": 

 
Sei que já fiz comentários até demais em relação a este tema, mas como sou aluno de Serviço Social este tema é algo que mexe comigo e com a minha maneira de ser e estar na vida.
Já alguém se lembrou que a maioria das nossas auto-estradas, centros comerciais e mais recentemente os estádios de futebol foram construídos por essas minorias? Que muitas das vezes não passavam de mão-de-obra ilegal a trabalhar para o Estado? Agora os tempos são de crise, não nos servem, vamos lá chutá-los para fora.
Apetece-me dizer; QUE MUNDO DE MERDA ESTE ONDE EU VOU VIVENDO. 



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NOTA DO EDITOR:


 Se permite, Jorge, vamos com calma. Temos todos de parar para pensar. Ou seja, tal como escrevo no texto, está mal, em tempos de crise, utilizar a expulsão sem critério e apenas com base na diferença. Agora, com alguma frieza, se por um lado é preciso exigir uma política justa de imigração, de modo a erradicar a discriminação no diferente, com quotas para os Estados-membros –cabendo aos governos nacionais definir as suas necessidades. Por outro lado, não está certo, em contraposição, perante este acto político que pretende apenas agradar às maiorias, agora, através de manifestações populares, querer exigir a todo o custo que se albergue e nacionalize todos os ilegais que permanecem no espaço Schengen –convenção entre 24 países da Comunidade Europeia, sobre livre-circulação no espaço geográfico dos países que ratificaram o acordo e assinado originariamente em 1985. Nem todos os imigrantes merecem ficar. Quanto a mim, devem permanecer os que estão legais, com vida normalizada e inseridos na comunidade. Todos os outros ilegais, se os governos o entenderem, devem ser expulsos.
É preciso separar o trigo do joio. É imperioso não confundir a década de1960, em que Portugal vivia uma economia e regime centralizados, incluindo vários países da Europa, para os dias de hoje, em que vivemos numa sociedade aberta.
 Pessoalmente, a começar por mim, sou muito tolerante com o meu vizinho desde que ele não tome conta daquilo que entendo ser meu, mesmo até os direitos de cidadania. A partir do momento em que ele invada o meu espaço, tenho a certeza, de que me tornarei o maior dos intolerantes. O que quero dizer com isto? Que, hoje, muitos dos que se sentem indignados com esta medida de expulsão dos ciganos em França têm emprego. Quando virem o seu trabalho ocupado por um a estrangeiro, ou em hipótese, ser assaltado por um ilegal talvez pense de outra forma.
È preciso pensar com alguma frieza e, numa mimética de carneirada –sem ofensa-, não embarcarmos simplesmente porque os outros o estão a fazer.

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Marco deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)": 

 
O tema do texto era a tolerância, o grau de aceitação do ser humano das regras normalmente instituídas. Penso que o Jorge está a exagerar um pouco. Este caso dos imigrantes expulsos em França foi apenas um exemplo, pareceu-me.
O Jorge, inconscientemente, está a confirmar que a pessoa mais tolerante torna-se completamente intolerante quando não aceita determinadas regras e normas legalmente instituídas. Não estou a referir-me à sua justiça ou injustiça.
Para reflectirmos um pouco deixo uns números estatísticos: para 5% de residentes estrangeiros em Portugal existem 15% de reclusos estrangeiros nas nossas prisões. Dá que pensar um pouco não dá? Mesmo para os defensores das minorias.
Marco. 



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Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)": 


 Só não aceito que tenham usado essas minorias para as grandes obras do Estado, mesmo sabendo que era mão de obra clandestina e agora não passam de marginais para alguns Governos. Marco, sabes quantos portugueses estão presos em França e Espanha? Muito mais que os residentes estrangeiros em Portugal. 

4 comentários:

Jorge Neves disse...

Temos de respeitar os costumes das minorias, mas eles tambem têm de respeitar os nossos hébitos e as regras de conviver em sociedade. Esta conjugação não depende só deles nem só de nós, depende de politicas activas de inserção social, na partilha de costumes.Tambem concordo que as minorias têm que se adaptar, cumprir regras, se querem estar na sociedade. têm direitos mas tambem deveres, são esses deveres que nós devemos os fazer cumprir. Não é com a expulsão que resolvemos o problema, hoje são os romenos e os bulgaros, amanha são os do leste e os latinos. Isto é uma bola de neve sempre que existe uma crise económica mundial.

Jorge Neves disse...

Sei que já fiz comentários até demais em relação a este tema, mas como sou aluno de serviço social, este tema é algo que mexe comigo e com a minha maneira de ser e estar na vida.
Já alguem se lembrou que a maioria das nossas auto-estradas, centros comerciais e mais recentemente os estádios de futebol foram construidos por essas minorias? Que muitas das vezes não passavam de mão de obra ilegal a trabalhar para o Estado! Agora os tempos são de crise, não nos servem, vamos lá chuta-los para fora.
Apetece-me dizer; QUE MUNDO DE MERDA ESTE ONDE EU VOU VIVENDO.

Anónimo disse...

O tema do texto era a tolerância,o grau de aceitação do ser humano das regras normalmente instituidas.Penso que o Jorge está a exagerar um pouco,este caso dos emigrantes expulsos em França foi apenas um exemplo ,pareceu-me.O Jorge,inconscientemente, está a confirmar que a pessoa mais tolerante torna-se completamente intolerante quando não aceita determinadas regras e normas legalmente instituidas.Não estou a referir-me á sua justiça ou injustiça.
Para reflectir-mos um pouco deixo uns numeros estatisticos:para 5% de residentes estrangeiros em Portugal existem 15% de reclusos estrangeiros nas nossas prisões.Dá que pensar um pouco,não dá?Mesmo para os defensores das minorias.
Marco

Jorge Neves disse...

Só não aceito que tenham usado essas minorias para as grandes obras do estado, mesmo sabendo que era mão de obra clandestina e agora não passam de marginais para alguns Governos. Marco sabes quantos portugueses estão presos em França e Espanha? Muito mais que os residentes estrangeiros em Portugal.