domingo, 29 de agosto de 2010

BAIXA: AGRESSÕES EM CEBOLADA





 Esta noite, perante centenas de espectadores, maioritariamente em pé, por falta de cadeiras, na Praça do Comércio e contando com a presença da vereadora da Cultura, Maria José Azevedo, encerrou a Feira das Cebolas.
Esta parte final foi abrilhantada com um grupo de folclore espanhol, de Toledo e um outro da zona do Ribatejo, entre Leiria e Santarém, de nome “Rosas do Lena”.
Quem apresentou o espectáculo foi Silvano Arouca, ensaiador do grupo folclórico “Camponeses de Vila Nova”, de Cernache, e também o mentor da primeira feira das Cebolas, há cerca de 25 anos.
Aquando da troca de oferendas ao grupo espanhol, no palco, e perante a vereadora da Cultura, Silvano Arouca, começou por fazer a introdução, afirmando que “mais uma vez estamos presentes nesta feira das cebolas. Houve umas pequenas escaramuças que não causaram grande efeito…cada um é livre de expressar a sua opinião” –o ensaiador do grupo dos Camponeses de Vila Nova referia-se concretamente à minha carta publicada no Diário de Coimbra sobre o fraco apoio que a autarquia dá a este evento. Aqui. Continuando a citar Arouca, este, congratulou-se com o apoio dado pela autarquia de Coimbra a este evento. Chamou ao palco um membro do executivo da freguesia de Cernache que afirmou: “a todos a gratidão deste executivo”.
A vereadora, Maria Azevedo, desvalorizou o arremedo do fundador desta alegoria à cebola e afirmou: “a feira precisa de inovação, precisa de se renovar. É a Feira das Cebolas, que é a sua alma, e dos Camponeses de Vila Nova. Uma grande salva de palmas para os ceboleiros”.
 Cerca das 23H20, um indivíduo, para além de ter causado danos patrimoniais no equipamento, agrediu a murro o proprietário do Restaurante a “Taberninha”. Também a filha deste, por ter sido igualmente atacada, apresentava escoriações num braço. A PSP foi chamada ao local e chegou cerca de um quarto de hora depois. Naturalmente que o transgressor da ordem pública já não estava presente e, creio, não foi possível fazer o seu reconhecimento para responsabilidade futura.
Deixa-se uma pergunta no ar: perante centenas de pessoas, em eventos deste género, sobretudo porque, para além dos restaurantes da zona, havia também umas barracas que vendiam álcool, não deveria ser obrigatório a permanência de, pelo menos, um agente da PSP?

4 comentários:

Jorge Neves disse...

Sem duvida, no minimo um agente da PSP, mas se mesmo durante o dia não se ve nenhum por lá a maioria das vezes quanto mais à noite.

Jorge Neves disse...

Sem duvida, no minimo um agente da PSP, mas se mesmo durante o dia não se ve nenhum por lá a maioria das vezes quanto mais à noite.

Anónimo disse...

PSP
- antes Policia de Segurança Publica

- Hoje, Policia de Segurança Presidencial e afins

Havendo tantos afins, não sobra segurança pública.

Como vê, acamos de encontrar a policia que não aparece nesses e em outros eventos.

Jorge Neves disse...

E ainda bem que a pancada foi no sabado, porque se fosse hoje seria bem pior, acabou as cebolas mas ficaram as pedras todas encostadas aos marcos do correio para turista ver.