(IMAGEM RETIRADA DA INTERNET DA BONITA INÊS)
Petição pela resignação da Inês de Medeiros
Está aqui.
http://www.petitiononline.com/medeiros/petition.html
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COMENTÁRIO DO REDACTOR: como todos, recebo muitos e-mails sobre assuntos referentes aos políticos que nos governam.
Tenho por norma publicar apenas notícias que têm fundamento. Isto é, procuro não embarcar no primeiro comboio que me aparece. Já o escrevi várias vezes, que quem tem um órgão de comunicação –não me estou a comparar com ninguém, este blogue é muito pequenino, é residual, mas não deixo de seguir as regras comportamentais dos bons exemplos que nos regem-, tem obrigação de não se tornar numa espécie de caixa de ressonância de alguém com interesses pouco claros. Eu procuro fazer isso. Ninguém verá aqui notícias pouco fundamentadas de um qualquer político apenas e só para lhe causar dano, alimentando o ego e a corrente de resíduos mal cheirosos que perpassam no país.
Agora, neste caso concreto, referente a esta petição pública pela resignação de Inês Medeiros, é o Jorge Neves que, através da sua coluna de colaboração que mantém neste blogue, propõe a sua publicação. Naturalmente que publico. Não faço censura. Posso exercer uma prerrogativa parecida, sem complexos, se se tratar de ofensas gratuitas. Não é o caso.
Porém, embora seja irrelevante, será apenas uma opinião pessoal, não concordo com esta petição. E porquê? Interrogará o leitor.
Tão simples quanto isto: Inês de Medeiros foi eleita como deputada do Partido Socialista por Lisboa. Pelo que consta, ninguém se preocupou em perguntar-lhe onde residia. Convidaram-na para representar os lisboetas no parlamento e a senhora aceitou.
Como se sabe todos os parlamentares têm viagens pagas, incluindo os das ilhas. Acontece que Inês Medeiros reside em Paris –lembro, mais uma vez que ninguém lhe colocou esse problema. Como é um caso omisso para o presidente do Parlamento, Jaime Gama, nunca antes tinha acontecido, e, como tal não fora previsto. E Gama decidiu que Inês teria uma viagem paga por semana para se deslocar da capital parisiense até Lisboa. Está mal decidido? Em quê? Não se deveria pagar? Ai sim? E era justo a deputada pagar do seu bolso as deslocações? Ou, até no limite, ter de renunciar ao mandato pelo custo da deslocação?
E agora, em ridículo –quanto a mim, não se ofendam os proponentes da petição-, em caricato, vêm algumas pessoas propor a sua resignação através de uma petição pública? Porquê? Isto é justo? É esta justiça que todos pugnamos quando se atiram lanças e setas à maior e mais elementar virtude dos humanos?
Desculpem lá! Tenham dó deste pobre homem que está para aqui a debitar umas opiniões mas não emprenha, nem pelos olhos, nem pelos ouvidos…nem pelos ovários, naturalmente.
3 comentários:
Até concordo consigo srº Luis,a escolha da senhora em causa, é que deveria ter sido ponderada,nada acrecentou ao PS nem ao país, para além da sua beleza.
No caso dos funcionários publicos, para mim ela não deixa de ser uma funcionária publica nomeada em comissão de serviço, não podemos residir a mais de 50km do local de trabalho, a Lei assim o obriga, mesmo sendo nós a pagar os nossos transportes.
Abraço
Não me vou alongar nem repetir o que o Luís escreveu,concordo inteiramente com ele.Agora,tambám concordo que com as circunstâncias actuais a nivel económico e social,este é uma situação que roça o rídiculo e até revoltante.Mas nem a Inês de Medeiros nem a assembleia têm culpa da injusta e desadequada legislação em vigor.Portanto,a petição não tem razão plausivel,isto na minha modesta opinião(que não interessa a ninguém).
Marco
Caro Marco, todas as opiniões contam,acredite que a questão da Inês ainda não esta resolvida, como quizeram fazer passsar na comunicação social.
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