sábado, 10 de outubro de 2009

BARACK OBAMA E O NOBEL




O actual presidente dos Estados Unidos da América acaba de ser laureado com o prémio Nobel. Certamente, esta atribuição, gerará muita discussão. Naturalmente uns concordam, outros não.
Antes de continuar, com a ajuda da Wikipédia, vou relembrar a história do Nobel. Embora todos saibamos um pouco, já que estamos aqui, vamos relembrar. Segundo aquela enciclopédia livre, “O Nobel da Paz é um dos cinco prémios Nobel, legado pelo inventor da dinamite, o sueco Alfred Nobel. Os prémios de Física, Química, Fisiologia/Medicina e Literatura -a partir de 1968, passou a haver um sexto prémio: o de Economia- são entregues em Estocolmo, sendo o Nobel da Paz atribuído em Oslo”.
Continuando a citar a Wikipédia, “De acordo com a vontade de Alfred Nobel, o prémio deveria distinguir “a pessoa que tivesse feito a maior ou melhor acção pela fraternidade entre as nações, pela abolição e redução dos esforços de guerra e pela manutenção e promoção de tratados de paz”.
O primeiro contemplado com o prémio foi Henri Dunant, o fundador da Cruz Vermelha Internacional.
É assim que em 1906 Theodore Roosevelt, por promover o tratado de paz na guerra russo-japoneza, em 1904/1905, foi o 8º laureado e o primeiro presidente estadunidense a ser contemplado com este galardão.
O segundo presidente dos USA a ser distinguido, “em prol das soluções pacíficas e pela promoção do desenvolvimento económico e social”, foi Jimmy Carter, em 2002.
Agora, em 2009, é Barack Obama o 120º laureado com o prémio “pelos extraordinários esforços para reforçar o papel da diplomacia Internacional e a cooperação entre os povos”.
Opinando um pouco sobre esta atribuição, creio que pode ser muito importante para a paz no mundo. Ao aumentar a responsabilidade sobre os ombros de Obama, enquanto presidente da maior potência bélica do planeta, estou certo que pode ser um bom incentivo para este homem contribuir, de facto, através da sua influência internacional para uma maior pacificação entre os povos. E sobretudo no Médio Oriente, que é onde residirá o maior barril de pólvora para o provável eclodir de uma terceira guerra mundial. Assim como a médio prazo também na China, quando se verificar o seu desmembramento em vários Estados. Embora esteja em crer que não irá ser no tempo de Obama, mas que o maior país do mundo vai multiplicar-se em várias nações e criar instabilidade no planeta, isso não tenho dúvida.
Se Barack Obama era já uma esperança viva para a recuperação da economia mundial, passa a acumular também a pasta da expectativa para uma maior serenidade no universo.
Este prémio, embora na sua génese seja talvez o acto de contrição pelo fundador da dinamite, ao contribuir com o seu invento para a guerra sangrenta, acaba por representar um símbolo importantíssimo. Talvez de todos o mais importante para a humanidade. Em minha opinião foi bem atribuído. Se haveria outros bem posicionados para serem reconhecidos? Naturalmente. É uma sentença sem recurso. Logo, por isso, ainda que assente no critério de júri, está decidido. Aceitemos. Vamos ver o futuro para verificar a eficácia e a consequência.

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