terça-feira, 23 de setembro de 2008

COM TAMANHA OFERTA DE PÉROLAS PORQUE NÃO BAIXA O SEU PREÇO?




Hoje, no Diário de Coimbra, na página 7, pode ler-se: “Na sequência da chuva intensa que fustigou Coimbra no Domingo, uma equipa da empresa municipal Águas de Coimbra deslocou-se ontem à Baixa para analisar um colector de água subterrâneo que vai da Praça 8 de Maio até à Avenida Fernão de Magalhães.

(ADVERTÊNCIA: Por favor, ria com contenção. Se possível, mesmo que lhe apeteça chorar, sorria apenas com um esgar amarelo.)

Pérola 1:
“utilizámos um robô de inspecção de condutas e vimos que agora está tudo em ordem a nível de escoamento”, avançou Joaquim Sousa, administrador da Águas de Coimbra.

Pérola 2:
“O director Serra Constantino (da Protecção Civil Municipal) lamentou que as inundações tivessem ocorrido num domingo, “numa altura em que os comerciantes não estavam preparados. Do ponto de vista estatístico pode voltar a acontecer amanhã ou daqui a dez anos”.

Pérola 3:
“Há três anos que a águas de Coimbra sabe o que fazer e é importante que faça. Se não andamos anualmente com este problema. Peço à Câmara Municipal de Coimbra que tenha atenção aos comerciantes”, afirmou Pina Prata, vereador da maioria (e ex-presidente do Conselho de Administração da Águas de Coimbra).

Pérola 4.
“mesmo que fosse vereador da Protecção Civil, só se por influência de viver perto da Rainha Santa é que o que aconteceu ontem não aconteceria”. Álvaro Seco, vereador do PS (e até há cerca de um mês “big boss” da (des)protecção Civil).

Pérola 5:
“há uma insuficiência nas condutas da Praça 8 de Maio, que não têm capacidade para receber o caudal de água. Já pedi ao presidente do Conselho de Administração da Água de Coimbra, Jorge Temido, para recomendar as obras que são de urgência”. Carlos Encarnação, presidente da Câmara Municipal de Coimbra.

Pérola 6:
“A culpa não deve ser atribuída às autoridades competentes, “que têm trabalhado bem. É a natureza”. Cristóvão Queirós, proprietário da loja “Joaninha”, localizada na Rua da Louça (desabafo colhido num intervalo de uma oração politicamente correcta).

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