(IMAGEM DA WEB)
“O senhor vende ferraduras? É lá para uma vizinha minha que me pediu para lha comprar”. Assim se dirige o cliente ao dono da loja de velharias.
Vem outra senhora, “o senhor tem o livro de São Cipriano? É uma encomenda para uma pessoa amiga. Dizem que este livro é maldito, é verdade?”
Vem outra senhora, “o senhor tem uma nota de dólar? É que, há muitos anos, a minha irmã, que está nos Estados Unidos, ofereceu-me uma. Tenho andado dia-a-dia para cá passar. Sabe? Tenho saudade… você entende? Sempre que me lembro da minha irmã, ocorre-me logo a nota que ele me ofereceu.”
Vem outra senhora, “o senhor tem aquele conjunto, que se usava antigamente junto ao pescoço num fio, assim de figas e uma cruz e outras coisas… ai!, como é que se chamava isso? Sabe porquê, quando eu era criança a minha mãe colocou-me esse conjunto num fio de prata. Nunca mais me esqueci. Hoje passei aqui, e deixa-me perguntar se haverá!”
Vem outra senhora, “o senhor tem uma moedinha de escudo, daquelas pequeninas? Ai que saudade que eu tenho do escudo. Esta nova moeda do euro rebentou connosco. Não vale nada. O senhor não acha? Gostava tanto de voltar a ter um escudo!”
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