sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

SE DÁ EM CHAVES, PORQUE NÃO DÁ AQUI?





 Segundo um bom artigo do meu colega Jorge Neves, do blogue "In"dependente por Coimbra", os comerciantes de Chaves "estenderam a tenda na rua", sem complexos, sem vergonha, e fizeram muito negócio. Por cá, por Coimbra, pela Baixa, esteve programada uma feira de saldos para amanhã, promovida pela APBC, Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra. Não se vai realizar porque, segundo alega a agência, só havia 13 inscrições. Por um lado, porque a maioria dos comerciantes, atentando nas suas respostas, aqui, entendem que vir vender para a rua é generalizadamente uma desqualificação. Por outro, já o escrevi, aqui, a APBC, no meu entendimento, não se empenhou com afinco e, deliberadamente, deixou cair este projecto, mesmo até depois de ter sido anunciado no Diário as Beiras. Quanto a mim, uma posição tomada sem pensar. O argumento da direcção da agência foi que não havia inscrições suficientes. Ora, pelos vistos, havia 13, mas, atenção, afirmo aqui com verdade que se houvesse mais esforço haveria muitos mais. 
Em silogismo, na próxima "noite branca", no caso de haver poucos participantes, também não se realiza? Qual é o número ideal de participantes?
O caso aqui é diferente. Já o escrevi várias vezes, qualquer ideia que venha de fora do núcleo duro da APBC não vinga. AquiEu já tive várias experiências deste género. Não escrevo isto por acaso. Sei do que falo e escrevo. É uma ciumeira indescritível o que se passa no interior desta agremiação. Há um medo terrível de serem ultrapassados por gente que venha de fora. Cozinham, inclusivamente, teorias da conspiração com este blogue e o escriba que vos transmite agora, como se alguma vez tivesse conveniência nos seus lugares -eu só estou interessado em poleiros remunerados com verbas acima de 2500 euros. Lugares gratuitos e a troco apenas pelo protagonismo, não obrigado. Podem estar descansados e continuem sentados nos vossos tronos de papelão.


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