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TREZENTAS MIL VISITAS
Muito obrigado a quantos, nacionais e de várias partes do mundo, fazem o favor de ler o que se plasma aqui. Sem falsa modéstia, fico muito satisfeito, porque, no fundo, será a justa retribuição pelo "trabalho" desenvolvido. Apesar de brincar muitas vezes, inventando um corpo redactorial, sou apenas eu a ocupar-me diariamente do blogue. Como devem saber, escrevo por gosto, nunca por obrigação. Para além disso, não corro atrás de ninguém para ler os meus desabafos. Muitas vezes, no Facebook, coloco as minhas crónicas em certas pessoas que dizem ser meus amigos, mas, ao fazê-lo, incidindo no texto, é no sentido de apelar à sua intervenção enquanto detentores de poder de decisão. Como penso que sabem também, procuro escrever com seriedade e, acima de tudo, tento ser justo. Bem sei que nem sempre o consigo, mas, acreditem, não é por falta de esforço. Faço-o com a certeza de que é a minha inteira obrigação. Sei também que, ao percorrer este caminho, ainda que seja discutível esta minha apreciação, sinto que estou a contribuir para um mundo melhor. Pelo menos o pequeno mundo que me rodeia. Envaidece-me ser contactado, quase todos os dias, por isto, por aquilo, por aqueloutro, como se fosse um jornal de grande tiragem? É verdade que sim. Procuro o protagonismo? Tento convencer-me todos os dias de que não é esse o meu objectivo. Faço isto, chamemos-lhe trabalho, ocupação, lavar de alma, ou outra coisa qualquer, porque gosto de escrever. Digamos que é o meu vício. Há quem se drogue, há quem se embriague em álcool, há quem se meta noutros vícios para esquecer, eu afogo as minhas frustrações a escrever. Como já se deveriam ter apercebido, gosto de intervir activamente na cidadania, mas, acreditem, esta minha interferência visa apenas resolver pequenas situação e nada mais. É evidente que não deveremos dizer nunca, mas, alcançar algum lugar de prestígio à custa destes desabafos não é mesmo a minha intenção. Já fui convidado e declinei. E recusei por uma questão de inteligência. No dia em que passar para esses lugares perco a minha independência. E isso não quero. Gostava também de agradecer às autoridades, nomeadamente à Câmara Municipal de Coimbra, que tantas vezes verso aqui de uma forma corrosiva, na forma como me tratam. Quando ando pela rua e me é manifestado um receio enorme de retaliação, verifico, com prazer redobrado, que, apesar de ser incisivo e às vezes até chato, até hoje, nunca senti a mais leve sensação de me sentir prejudicado. Antes pelo contrário, apercebo-me de muito respeito pelo que faço. Os blogues, por enquanto, ainda são filhos de um deus menor. O que quero dizer é que encontramos muitas portas fechadas, sobretudo onde seria necessário o contraditório, mas, enfim, vamos vivendo um dia de cada vez e sem perder a esperança de que um dia destes seremos considerados parceiros nas decisões que se tomam pela cidade.
Espero poder continuar a merecer a atenção de todos e acima de tudo a dos leitores. Os meus sinceros agradecimentos.
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