sexta-feira, 3 de junho de 2011

A CAMPANHA ELEITORAL

(Imagem retirada da web)




Na direita a balouçar,
está o Portas sedutor,
ora está a “engatar”,
ora a mudar de cor,
às vezes quer acabar,
com o Passos amador,
outras com José “filosofar”,
tudo serve por ardor,
desde que possa encaixar
o “menage” depravador,
tem é que sempre aliciar
os dois com cartas de amor;

No centro está o Coelho
a ver se se livra da muleta,
chega a pregar o vermelho,
comunista de gancheta,
em parábola de evangelho
pode transportar a maleta,
a armar ao pingarelho,
o que importa é chupeta
para desmamar fedelho,
venha de lá a caneta,
e já agora um conselho:
não se esqueçam do espelho:

O Sócrates está furioso
com as sondagens falaciosas,
pensa ser meio asqueroso
tais notícias caluniosas
que o mostram desditoso,
como velhas melindrosas,
a fugir do escandaloso,
barco em noites tempestuosas
em oceano ferruginoso
seguindo fantasma de rosas
com perfume duvidoso
para enganchar o jeitoso;

O Louçã quer namorar
o Jerónimo Sousa da oficina,
se for preciso dançar
faz dele uma bailarina,
é preciso muito lutar
contra a direita canina,
para isso é ensaiar
o vira da concertina,
a esquerda está a dormitar
com olhos postos na China,
é tocar a rebate e alertar
que a Europa é uma latrina.



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